Jangada News – 13 de julho de 2018
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“Atenção, dedicação e diversão. Essas são palavras que nós sempre usamos aqui e eu espero que vocês levem isso para a vida”, disse o professor e atleta Lucas Mazim, o Sorriso, no evento de entrega de diplomas para os nossos pequenos velejadores neste último final de semana.
Confira depoimentos de alunos e pais sobre os cursos da Escola de Vela Barra Limpa, uma das mais tradicionais do País, com mais de 40 anos de experiência. Traga seu filho de 7 a 14 anos e convide filhos de amigos a vivenciarem este belíssimo aprendizado. Novas turmas iniciam em agosto.
“Foi um curso que trouxe para o Gustavo principalmente responsabilidade. Ele aprendeu a gerir melhor seus compromissos, foi muito bom”
Tiago Menezes, pai do Gustavo
“Eu aprendi muito sobre os barcos. Eu consegui memorarizar o que dava para fazer, tentar improvisar. Por exemplo, no meio da água se cai a vela, eu aprendi o que fazer”
Gustavo de Freitas Menezes, 9 anos
“A Catarina começou no ano passado e é fantástico, pois é um esporte em total contato com a natureza. E se não tem vento? O que fazer? E se tu estás no meio da água e entra um vento muito forte? São essas adversidades que ela aprende no esporte e que vai poder aplicar na vida”
Ana Carina Belegante Lucena, mãe de Catarina
“Aprendi como velejar em um barco, a cambar, desvirar barco, além de conquistar muitos amigos. Eu fui muito feliz fazendo o curso”
Catharina Heinz, 12 anos, já cursou os níveis 1, 2 e 3
“O Pedro finalizou o nível 1 agora. O curso foi excelente. Ele é um menino de apartamento, não estava muito acostuma a praticar esporte ao ar livre. Gostamos muito do espírito coletivo do grupo e a experiência dos professores, muito queridos e dedicados. Pretendemos seguir nos próximos níveis”
Claudia Vargas, mãe do Pedro Vargas Maurer, 7 anos
Inquieto, mal participou da Copa Cummins, no México, nosso atleta do Hobie Cat 16, Mario Dubeux, vestiu a malha do Janga e foi competir com seu irmão na tradicional Regata da Estátua da Liberdade, em Nova York. Foram 6 horas e meia em uma regata de percurso, com vento que rondou 180 graus, em mar aberto. “E quando se chega em Manhattan o vento para, passa navio, muitos outros barcos, uma loucura”, diz.
No time que orgulhou o País, em Rivera Nayarit, no México, estava a nossa atleta LUIZA MORÉ, que ainda conquistou o “Top 10″ na Flotilha Prata entre 74 velejadores de 14 países. A jovem velejadora, junto com MANOELA PEREIRA DA CUNHA, integraram o pequeno grupo de cinco meninas que representaram o País.
“Foi um campeonato muito bom. Consegui aprender com meus erros, senti que meu nível estava bom em relação aos outros países, mas vou treinar mais para chegar nos futuros campeonatos com mais experiência, tanto no Optimist quanto em outras classes”
LUIZA MORÉ
“Foi um campeonato de um alto nível técnico. Uma raia diferente de todas que eu já velejei. Me senti muito honrada em representar o meu País em um campeonato dessa importância”
MANOELA PEREIRA DA CUNHA
“Sabíamos que era um campeonato difícil. E mesmo assim as duas meninas foram super bem. Estamos satisfeitos com os resultados. Agora é treinar mais e focar em novos desafios para representar o Janguinha por aí”
ÁTILA PELLIN, técnico da Equipe Brasileira
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Hóspedes do Janga por cerca de 40 dias, ADRIANO e ALINE se preparam para seguir para Tapes, São Lourenço e Pelotas e depois para a costa do Brasil no barco Balanço
Deixar a vida na cidade para trás, vender tudo e passar a viver em um barco é uma decisão na qual todo mundo já pensou ao menos uma vez. Aline Sena e Adriano Plotzki não ficaram só na ideia. Há quase um ano e meio ambos vivem em um barco. Atualmente, no veleiro Balanço, ancorado este mês no Clube dos Jangadeiros.
A vida de pessoas que, como eles, deixaram a tensão das cidades pela vida nos rios e mares é o tema do canal #SAL, o mais acessado sobre náutica no Youtube, que os dois produzem. São casais, grupos, pessoas jovens, mais velhas, sozinhas ou famílias com uma história parecida. Muitos trocaram imóveis amplos por espaços menores, mas que oferecem liberdade, sempre em movimento e conhecendo lugares e fazendo amigos.
Desde o começo do mês no Jangadeiros, o casal vive a rotina do clube enquanto se prepara para seguir conhecendo as rotas na costa brasileira: “Aqui a gente trabalha fazendo os filmes para o nosso canal”, contou Adriano. A gente grava coisa que observa, vive, divulga os lugares por onde a gente passa no Guaíba… O clube tem sido fantástico e a gente tem feito muitos amigos”.
A história do casal é conhecida da internet, mas vale ser contada. Nascido em Bagé (RS) há 38 anos e músico, Adriano se mudou para São Paulo. Ambos eram funcionários do SBT – ele sonoplasta, ela produtora – quando se conheceram. Foram donos de uma produtora de vídeos corporativos com três salas comerciais e funcionários. Deixaram tudo para trás em 2017 para velejar.
O canal de vídeos nasceu como um documentário, mas assim que começou a ser filmado virou websérie. Com mais de 25 mil inscritos e 1,5 milhão de minutos assistidos todos os meses, o #SAL é o canal brasileiro sobre náutica com mais audiência no Youtube. Uma marca é a qualidade dos vídeos e também a descontração. Em um deles, por exemplo, o casal, revela como é conviver a dois em um espaço pequeno.
No início, o casal ficou no litoral norte do Rio de Janeiro. Mas agora o canal de vídeos está numa nova fase. “Começando por aqui, pelo Rio Grande, a gente vai fazer o litoral inteiro. Procuramos coisas que gostaríamos de assistir no programa, é a primeira regra, e histórias de pessoas que curtem a vela e que fazem o público imaginar que possa fazer o mesmo”.
Isso inclui alguns recantos do Guaíba, que o casal já tem como seus prediletos. “Um é Itapuã, ali pela Praia do Sítio, é fantástico o clima. Podia estar em qualquer destino do Brasil ou do mundo. O outro, as Areias Brancas (em Barra do Ribeiro), uma praia com dois quilômetros de extensão que é maravilhosa”.
No Sul, Adriano se surpreendeu com a cultura náutica. “O clube tem um compromisso grande com a vela, tanto esportiva como de cruzeiro. Isso é uma grata surpresa”. Mas como um nascido em Bagé, uma cidade que, como Adriano mesmo diz, “tem mais vaca do que peixe”, foi parar em um barco? Havia alguma vocação de família?
“Nem eu e nem ninguém na família tínhamos a mais vaga ideia do que é velejar. Isso foi uma coisa que veio depois, quando eu morava em São Paulo. Mas depois eu descobri que tem várias pessoas em Bagé que velejam também”.
Foi por causa de um churrasco em um barco, que ele viu da praia, que nasceu a vontade de ter um veleiro. Mas o que ele pensaria se um ano antes daquele encontro alguém dissesse que ele viveria em um barco? “A impressão que eu tinha era que barco a vela era para pessoas com muita grana, com um empregado com luva branca servindo champagne (risos). Depois eu vi que não era nada disso”.
Nossa atleta LUIZA MORÉ (RS) faz parte da equipe vitoriosa brasileira em Rivera Nayarit, no México, junto com Antonio da Fonte (PE), Mário de Carvalho Jr (SP), Pedro Muricy (RJ) e Pedro Henrique Wiegrand (RJ).
Parabéns aos treinadores: Edvaldo Jr e Átila Pellin
Em um dia perfeito para velejar, com temperatura agradável e vento entre 7 a 10 nós, a V COPA BARRA LIMPA DE VELA DE OCEANO premiou velejadores do Janga, Veleiros e Sava Clube.
Parabéns a tripulação do comandante Emilio Strassburger que, com o seu premiado Caulimaran, trouxe para o Janga o principal título desta edição como campeã na classe RGS.
Foi um bom momento de treino para os grandes campeonatos que virão e de muita confraternização entre atletas e amigos.
Bons ventos meninas de “ouro” !
LUIZA MORÉ e MANOELA PEREIRA DA CUNHA estão entre as cinco brasileiras e únicas gaúchas que irão representar o Brasil no Campeonato Norte-Americano de Optimist 2018, a partir deste domingo (24) até 1º de julho, na cidade de
Riviera Nayarit, no México. A delegação verde-amarela vai competir com 17 atletas
“As meninas estão bem treinadas, têm boa velocidade e já estão com experiência de campeonatos importantes que vêm disputando. Se entrarem tranquilas, vão alcançar bons resultados”, diz Átila Pellin, um dos dois técnicos que estarão acompanhando a Equipe Brasileira no México. “A previsão é disputar o Aberto e por Equipe, em torno de 10 regatas. E, por ser esta época do ano, estamos esperando ventos de médios a fracos e muito calor e sol, acima de 30 graus”, complementa.