42º Campeonato Sul-Brasileiro de Optimist | Resultados

Escola de Vela Barra Limpa retoma expediente integral no próximo final de semana

Após o período de trabalho para levar modernização e eficiência em suas atividades, espaço retorna com cursos de vela e atividades de acordo com os protocolos de saúde.

A partir da próxima sexta-feira, 06 de novembro, a Escola de Vela Barra Limpa irá retomar o expediente de atendimento normal no Clube dos Jangadeiros, marcando o reinício dos cursos de vela e atividades promovidas pela pioneira no ensino de velejar.

O retorno acontece após meses de muito trabalho e empenho para trazer modernidade e eficácia nos serviços oferecidos pela EVBL. Para isso, serão adotados todos os protocolos de prevenção ao COVID-19 visando a segurança, saúde e bem estar de todos que frequentarem o ambiente. Entre as principais medidas estão as inscrições online, além da redução das turmas em 50%, atividades teóricas ao ar livre e o ordenamento na hora da partida e chegada na rampa.

Para a retomada da Escola de Vela Barra Limpa, também é importante destacar o uso obrigatório de máscara nas dependências da escola e do Clube, evitar o compartilhamento de materiais e realizar a higienização das mãos antes e depois de cada atividade. Os protocolos de retorno das aulas da EVBL podem ser conferidos nos murais e na secretaria da escola.

Outra novidade foi a repaginação do site da escola de vela e a nova disposição dos cursos, que oferecem ainda mais opções para quem deseja iniciar ou aprimorar-se na vela. Acesse o link e confira: https://jangadeiros.com.br/escola-de-vela/.

Para mais informações basta entrar em contato com o telefone/WhatsApp (51) 3094.5770 ou pelo e-mail escoladevela@jangadeiros.com.br.

Comandante Cristian Yanzer participa de reunião na Capitania dos Portos de Porto Alegre

Diretor de Vela de Cruzeiro do Clube dos Jangadeiros contribuiu com o trabalho da Marinha sobre a operação do sonar sidescan para buscas de alvos submersos.

Nesta sexta-feira, 30 de outubro, o Diretor de Vela de Cruzeiro do Clube dos Jangadeiros Cristian Yanzer participou de uma reunião sobre o trabalho realizado com a operação do sonar sidescan, em encontro realizado na Capitania dos Portos de Porto Alegre.

Em uma contribuição para o trabalho da Marinha, o Comandante do veleiro Vikyng falou sobre a importância do aparelho para busca e salvamento de alvos submersos, na qual foram apresentados e destacados os benefícios da utilização desta tecnologia para pesquisa e resgate.

No veleiro Vikyng, Cristian conta com a tecnologia do aparelho sonar sidescan e contribuiu com os trabalhos de busca na situação de emergência do último final de semana, cooperando com a Marinha e o Corpo de Bombeiros na ocasião.

O trabalho realizado com a explicação das vantagens do uso do sonar é uma das iniciativas do Comandante Cristian que visam colaborar e oferecer alternativas para que as autoridades possam adotar novas tecnologias para aprimorar o trabalho de busca e resgate nas águas do Guaíba.

Nas próximas semanas, a equipe vai organizar uma operação conjunta de adestramento de tripulações da Marinha e dos Bombeiros.

Cruzeirista da Semana | Maximilia de Paula

Maximilia de Paula, do veleiro de aço Arachane.

Para fechar o mês de novembro, nossa Cruzeirista da Semana do Clube dos Jangadeiros é a associada Maximilia de Paula, do veleiro de aço 32 pés Arachane.

Sócia do Jangadeiros deste 2012, Maximilia conta que começou a velejar como proeira de Hobie Cat 16, na Lagoa da Pinguela em 1999 e, destaca que ser cruzeirista é “escutar histórias dos outros, mas também ter muitas histórias pra contar”. Atualmente, possui um canal no YouTube com Dieter Brack chamado Dieter e Maxi Velejando Por Aí, onde contam os detalhes da construção do seu veleiro.

Confira abaixo a entrevista especial com Maximilia de Paula:

– Como foi sua chegada ao clube?
A chegada ao clube foi natural, pois nossos amigos sempre nos convidavam para vir do outro clube para este, já frequentávamos em regatas, em premiações de regatas, e a convite de amigos, então já nos sentíamos “em casa” muito antes de sermos sócios. Mas quando trouxemos o Arachane para o Jangadeiros foi muito legal, e está sendo até hoje um porto seguro onde temos grandes amigos e muitas recordações boas.

– Quais veleiros já teve?
Hobie Cat 16 – o Robocop, Hobie Cat 16 – o Tudo Azul, Vaqueiro 22 pés – o Garoa, Optimist, Laser, Oday 15, Ipanema 12 e o atual Vilas Boas 30 – o Arachane.

– Veleja há quanto tempo?
Comecei a velejar como proeira de Hobie Cat 16, na Lagoa da Pinguela em 1999, eu tinha 27 anos, quando conheci o Dieter Brack, ele já tinha o barco e me ensinou a velejar. No ano 2001, começamos a correr regatas de Hobie Cat 16, a primeira regata foi na abertura da Temporada de Vela, na Lagoa da Pinguela-Osório/RS, onde o Clube dos Jangadeiros compareceu com a flotilha de Laser, Optimist e Hobie Cat16 e HC14, além de outros clubes e velejadores do Sul.
Velejamos de Hobie Cat 16, em veleiros de oceano, no nosso Garoa, chegamos a ter o Garoa e dois HC16 ao mesmo tempo, até iniciar a construção do Veleiro de Cruzeiro em 2010, o qual temos hoje, o Arachane. Então velejo há 21 anos, desde 1999.

– Campeonatos/eventos da vela que já participou?
Participei de muitas regatas, tanto de monotipos HC16, como tripulante de Veleiro de Oceano, corríamos todas as regatas de HC16, intercaladas com as como tripulantes de regata de Oceano. Além de ser proeira do Cmte. Dieter no HC16, fui proeira do Veleiro Moicano/Delta26 do Cmte Ricardo Siegle, do Veleiro Fiapo/Scorpio26 do Cmte. João Luiz Mello.
Essa faina de regatas aconteceu por alguns anos, vários finais de semana comprometidos com regatas, foram regatas memoráveis, com muita parceria, muita diversão, onde aprendi técnicas e maneiras de cada comandante levar seu barco e tirar melhor proveito, mas aprendi também o que não copiar, de certa forma a adaptar ao estilo próprio. E dentro do estilo próprio sempre me voltei mais para a vela de cruzeiro, mas acho importante correr regatas para aprender e afinar a técnica.
Posso citar eventos como o Brascat, algumas das Copa Cidade de Porto Alegre do CDJ, Regatas Mar Aberto do RGYC, os Troféus Cayru do CDJ, e também dos cruzeiros Regata do Popa, Cruzeiro do Bugio, Poa – Tapes. Teve também o inesquecível Cruzeiro Regata Porto Alegre Rio Grande que fomos como o nosso veleiro de Cruzeiro o Garoa/Vaqueiro22.
Mas também os super velejaços organizados pela Cmte. Tina (Cristina Silveiro) do Veleiro Liberdade, no Clube Náutico Itapuã, eventos que deixam saudades para a nossa vela de cruzeiro, onde a confraternização era traço marcante.

– O que mais gosta no clube? Quais as lembranças no Jangadeiros?
Gosto da beleza do clube, da harmonia que encontro ao entrar no clube entre os veleiros e a natureza, gosto de rever e fazer novos amigos das conversas de trapiche, das confraternizações a bordo ou no clube, é um lugar que me faz muito bem. Gosto de encontrar e trocar ideias com as amigas Velejadoras do Jangadeiros, também gosto dos eventos dos Cruzeiristas do Jangadeiros.

– Para você, ser cruzeirista é:
Ser cruzeirista é escutar histórias dos outros, mas também ter muitas histórias pra contar. É ficar horas falando só sobre vela: barco, rumo, próxima navegada. É enfrentar cada momento a bordo e estar sempre pronta para o desconhecido, tendo planos para superar os desafios, é curtir a natureza sendo parte dela, é um estilo próprio de viver intensamente uma coisa de cada vez.

– Uma grande recordação de velejada?
Uma boa recordação é ter timoneado o Veleiro Lizard/Carena38, em vento de popa com todas as velas em cima (mezena, mestra e genoa) saindo de Abrolhos/BA rumo Caravelas/BA. Foi onde aprendi a entender o movimento do barco e o ajuste dos panos em popa. Nesta navegada fomos de Porto Seguro/BA até Niterói/RJ.

– O que não pode faltar no barco?
Não pode faltar planejamento, manutenção e cuidado. Acredito também que não pode faltar uma boa dose de atenção, outra de coragem para enfrentar as surpresas, e outra dose de medo para pensar bem nas ações que se vai fazer a bordo, e também o equilíbrio emocional tem que estar sempre a bordo, pois “sempre há muito que fazer a bordo”. Imprevistos acontecem com frequência e não tem outra maneira se não encarar e resolver, além é claro de humildade, alegria, parceria e empatia para com a tripulação.

– Quais as principais dicas você daria para quem gostaria de velejar e comprar um barco?
Antes de comprar o barco, eu acredito que a melhor escolha é aprender com quem já sabe. Eu fiz isso. Uma boa maneira é procurar uma escola de vela, fazer curso de monotipo, pois os monotipos são a base forte para aprender a velejar.
Até chegar à escolha deste ou daquele barco, eu acredito que seja importante velejar muito em vários tipos de monotipos, de veleiro de oceano, seja cruzeiro ou regata, procurar charter, aluguel de barcos, ler, estudar, assistir vídeos, filmes, enfim, experimentar e timonear, fazer proa de muitos barcos antes de adquirir o próprio barco.
Visitar estaleiros, visitar clubes, olhar modelos de barcos à venda, conversar muito e escutar as experiências e dicas de velejadores. Ter parâmetro para fazer uma escolha aproximada do que ser quer em um barco, porque o melhor barco é o que se tem, que nunca fica pronto, mas de olho no próximo barco.

– Para você, velejar é:
Aprender a viver cada dia mais autossuficiente, de ter respostas rápidas, de encarar desafios, e de curtir a vida de uma maneira muito especial. É optar por um estilo de vida em que escutar e aprender é uma suave rotina.

– Cinco lugares memoráveis que já velejou?
Lagoa dos Patos/RS
Baía de Todos os Santos/BA
Porto Seguro – Abrolhos – Rio de Janeiro
De Salvador até Porto Alegre
Angra dos Reis/RJ

– Cinco lugares que gostaria de conhecer e velejar?
Caribe
Passagem de Noroeste
Polinésia
Ilhas Geórgia do Sul
Europa

– O que a vela representa na sua vida?
Velejar faz parte da minha vida há 21 anos, é a minha vida entremeada com o náutico, que conheci e que me inseri muito rápido neste universo que até então era totalmente desconhecido. Aprender a velejar completou minha vida, me deu mais força para enfrentar grandes aventuras, sempre pensando em algo relacionado a velejar. Então, é um estilo próprio de aprender a viver cada dia mais autossuficiente, de ter respostas rápidas, de encarar desafios e de curtir a vida de uma maneira muito especial.

– Um recado final para os velejadores:
Como recado final penso que cada um pode descobrir o sentido que quer dar na sua vida, se for à vela ou em qualquer outro tipo de escolha, que seja pela plenitude de realização e felicidade. Se a escolha for por velejar, desejo que todos os velejadores tenham dias de muita realização sempre com um palmo de água abaixo da quilha. Bons ventos!

Edição do Janga Sail Talks Live abordou a importância da segurança a bordo

Live foi promovida pelo Clube dos Jangadeiros no Youtube e Facebook.

Na noite desta quinta-feira, o Clube dos Jangadeiros promoveu uma edição especial do Janga Sail Talks Live sobre a importância da segurança a bordo, com o tema ‘Quais medidas precisamos tomar para estarmos mais seguros?’.

O bate-papo, que foi transmitido no Youtube e no Facebook do Clube, contou com a participação dos associados Dr. Ênio Casagrande, um dos principais nomes da cardiologia no Brasil que abordou aspectos fisiológicos do envelhecimento e suas consequências a bordo; Márcio Lima, da Equinautic e Norberto Muhle, o “Trovão”, que falaram sobre os episódios da Regata Santos / Rio onde muitos incidentes de segurança ocorreram e André “Chucrute” Halbig, Diretor de Salvatagem do Clube dos Jangadeiros, que ressaltou os procedimentos de segurança a bordo e resgate nas mais diversas situações de navegação, além das possíveis medidas para minimizar acidentes.

Confira o programa na íntegra em um dos links abaixo:

Flotilha da Jangada vai disputar o 42º Campeonato Sul Brasileiro de Optimist

Atletas vão representar o Clube dos Jangadeiros nas regatas da competição que acontece entre os dias 31 de outubro e 02 de novembro, em Santa Catarina.

Os atletas da Flotilha da Jangada, grupo de velejadores da classe Optimist do Clube dos Jangadeiros, já estão preparados para a disputa do 42º Campeonato Sul Brasileiro de Optimist, que vai ser realizado entre os dias 31 de outubro e 02 de novembro, em Santa Catarina.

Para a disputa da tradicional competição que reúne os principais nomes da classe no Sul do Brasil, o Jangadeiros vai ser representado pelos atletas: Veteranos Alfa (com a técnica Ana Barbachan) – Bianca Lautert, Lucas Geyer, Pedro Rosa, Artur Beltrão, Isabella Zorzi, Francisco Dal Ri e Felipe Strassburger; Veteranos Bravo (com o técnico Ramon Tarragô) – Samuel Peixoto, Gabriel Debeluck, Guilherme Zanella, Leonardo Anzolch e Lucca Walter, e os estreantes João Vitor Rocha e Lucas Althaus.

Este será o primeiro campeonato na nova configuração da Flotilha da Jangada, além de marcar o retorno dos atletas nas competições da classe, conforme destaca a treinadora Ana Barbachan. “A expectativa é sempre fazer o nosso melhor, pois será nossa primeira competição juntos neste novo formato do grupo. Nos últimos meses de treinos, já consigo ver uma evolução boa em todos eles. Outro detalhe é que este campeonato terá esta questão de retomar as competições depois de muito tempo sem elas. Logo, a expectativa é boa para voltar a competir nos campeonatos da classe, viajar, fazer o que a gente gosta e rever os velejadores dos outros estados. Nas regatas, o objetivo é colocar em prática tudo aquilo que treinamos nas últimas semanas e, acima de tudo, desfrutar daquilo que estamos fazendo”, disse Ana.

Os atletas realizaram treinos constantes nas águas do Guaíba nos últimos meses, visando a retomada de atividades e a preparação para os próximos desafios da classe. “Os treinos foram bem legais, pois haviam bastante aspectos para se trabalhar depois da parada. Então, retomamos o que já tinha sido feito e, a partir disso, acrescentando coisas novas. Acho que conseguimos retomar bem e o grupo tem demonstrado evolução com os fundamentos técnicos que trabalhamos, o que me deixa muito feliz e com a certeza de que estamos no caminho certo”, destaca Ana.

Os atletas já viajaram para Santa Catarina para a disputa da competição, que será promovida pelo Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha. 

Comandante Henrique Freitas lança versão final do e-book sobre a preparação para a Refeno

‘Protocolo U3: apronto e checklist de partida, de velejada e de chegada do veleiro Uruguaiana 3’ foi produzido pelo comandante e pode ser baixado no site do Jangadeiros.

A versão final do e-book com a preparação do veleiro Uruguaiana 3 para a Refeno 2020, produzido pelo Comandante Henrique Freitas, já pode ser acessado no site do Clube dos Jangadeiros.

Entre suas mais de 130 páginas, a publicação conta com todos os detalhes da organização e os preparativos feitos pelo Comandante para sua primeira participação na Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha. Apesar do cancelamento do evento, o comandante pode relator os inúmeros aprendizados e experiências durante a subida pela costa do Brasil.

Além de contar um pouco da história do Comandante, o livro conta com pontos essenciais como instruções gerais de segurança a bordo, os equipamentos para levar no barco, salvatagem e segurança, manutenção e as lições aprendidas durante o trajeto.

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Clínica com os técnicos do Jangadeiros para atletas da vela jovem é neste final de semana

Atividade que reúne treinos e troca de experiências será realizada com os treinadores Lucas Mazim e Ian Paim entre os dias 30 de outubro a 02 de novembro.

Neste final de semana, entre os dias 30 de outubro e 02 de novembro, os técnicos Lucas Mazim e Ian Paim promovem uma clínica especial para o atletas da vela jovem.

A atividade vai reunir os velejadores da JangaStorm -como é chamada o grupo de vela jovem do CDJ- para uma série de treinos em água e palestras para aprimorar cada vez mais a evolução dos atletas visando trabalhar a evolução dos atletas, compartilhar experiências e simular situações de regatas para os próximos desafios na vela.

A clínica é aberta para participação de atletas de outros clubes e mais informações sobre inscrições e valores podem ser obtidas pelo telefone/WhatsApp (51) 98111.8788.

Confira abaixo a programação:

Sexta-feira – 30 de outubro
14h – Apresentação dos atletas
14:30 – Conversa sobre plano da clínica.
15:00- Verificação dos materiais.
15:30- Treino de água; exercícios de manobras com boias slalon, triangulo e 4 boias
18:30 – Palestra sobre autoconfiança e postura do atleta (psicólogo).
20:00 – Finalizando atividades.

Sábado – 31 de outubro
9:30 – Apresentação dos atletas
9:45 – Aquecimento em terra e água.
10:00 – Treino de água, manobras de montagem de boia.
12:00 – Fim do turno da manhã.
14:00 – Retorno e conversa sobre as manobras.
14:30 -Treino de água, manobras (cambada e jibe) apito, siga o mestre, sair da marcação e 360/720.
17:00 – Retorno da água. Intervalo e alimentação
18:00 – Análise de vídeos dos dias anteriores
20:00 – Finalizando atividades.

Domingo – 1º de novembro
9:30- Apresentação dos atletas
9:45- Aquecimento em terra e água.
10:00 – Treino de água, Exercícios de largada, controle de barco, simulação de corrente, caixa, linha grande e largada sem tempo.
12:00 – Finalizando atividades da manhã.
14:00 – RETORNO e conversa sobre largadas
14:30 – treino de água, treino de toque e tática, olhos fechados, equilíbrio de barco, cambadas livres.
17:00- Retorno da água, intervalo de alimentação.
18:00 – Conversa sobre nutrição e recuperação, (alongamentos e massagens).
18:30 – Análise dos vídeos dos dias anteriores.
20:00 – Finalizando as atividades.

Segunda – 2 de novembro
9:30- Apresentação dos atletas
9:45- Aquecimento em terra e água.
10:00 – Largada Training camp
5 Regatas e 1 Descarte
16:00 – Finalizando treino de água.
17:00- confraternização e fechamento da clínica.

Veleiro Zero, do Comandante Pedro Chiesa, foi fita azul do 70º Velejaço Noturno

Regata, promovida pelo clube Veleiros do Sul, aconteceu no fim da tarde desta quarta-feira e reuniu 18 embarcações.

No belo final de tarde desta quarta-feira, 28 de outubro, o clube Veleiros do Sul promoveu a 70ª edição do Velejaço Noturno nas águas do Guaíba. O veleiro Zero, do Comandante Pedro Chiesa, foi o fita azul da regata que contou com a participação de 18 embarcações.

Na regata comemorativa, que homenageou Henrique Sommer Ilha, participaram também pelo Clube dos Jangadeiros os veleiros Abaquar, de Diego Falcetta, que ficou no quinto lugar geral e em 2º na categoria Cruzeiro 23, e o Vikyng, de Cristian Yanzer, que garantiu o terceiro lugar na categoria Cruzeiro 30 e ficou em 13º no geral.

A largada da regata aconteceu às 18h50min. O veleiro Zero garantiu o primeiro lugar com o horário de chegada às 20:32:08, completando aproximadamente 2h30 de regata.
Clique aqui e confira a súmula.

Comandante Marcelo Bernd compartilha a experiência de mais uma participação na Regata Santos-Rio

Com o veleiro Bloody Bones, velejador representou o Clube dos Jangadeiros na classe Mini 6.50 na 70ª edição da competição.

Em sua terceira participação na tradicional Regata Santos-Rio, o Comandante Marcelo Bernd, do veleiro Bloody Bones, compartilhou os detalhes da sua experiência na 70ª edição da competição, onde representou o Clube dos Jangadeiros na classe Mini 6.50.

Nas outras duas oportunidades em que participou do evento, que é um dos principais do calendário da vela brasileira, o Comandante Marcelo disputou em veleiros de 40 e 44 pés, respectivamente. Para esta edição, preparou-se para o desafio de navegar entre os veleiros Mini Transat.

Infelizmente, devido à alguns imprevistos, o barco precisou abandonar a regata. Confira abaixo o relato do Comandante sobre a experiência na competição.

“Como experiência foi excelente, acrescentou muito para mim essa regata, principalmente em barcos pequenos. Eu já tinha feito essa regata duas vezes, uma em um 40 pés e outra em um 44 pés, e em todas outras edições eu sempre fiz a volta pela Ilhabela pelo lado de fora. E nesse ano, como de costume, tinha previsão de calmaria no Canal de São Sebastião e eu, erroneamente, achei que o Mini Transat iria conseguir vencer o vento forte, a corrente e as ondas pelo lado de fora. Esse foi o principal erro que nos levou à desistência da regata. Foi com grande tristeza e muito pesar no coração que abandonamos a regata, depois de muito esforço para a participação”.

A regata

“Nossa largada aconteceu na quarta tentativa, fizemos excelentes largadas e conseguimos largar juntos com os primeiros em todas as oportunidades. Largamos e saímos bem na frente dos outros. Aos poucos eles foram nos buscando no contravento e o Protótipo nos passou antes da primeira marca e os outros dois minis foram chegando devagarinho, mas nas manobras a gente conseguiu superar eles e montamos a primeira boia com uma folga. Fomos abrindo cada vez mais uma distância entre o segundo e terceiro colocados logo depois da primeira marca. Em seguida, mais da metade da flotilha optou por ir por Bertioga, ou seja, pela beira da praia onde tinha menos vento e a gente estava disposto a forçar bastante para tentar buscar o líder, então escolhemos de saída o bordo do mar, velejando por umas duas ou três horas por ali”.

“E felizmente esse bordo nos favoreceu demais, arribou uns 20 graus lá fora. Então a gente cambou com a proa muito alta, muito na pressão e, bom, a gente abriu muito assim da flotilha, inclusive de barcos grandes de 36 e 41 pés atrás da gente.

A gente velejou o dia inteiro na pressão alta com a proa alta e aí sim a gente deu um tiro até Bertioga. Novamente fomos muito felizes quando chegamos perto da praia, o vento negou 10, cambou e orçou mais 20. Bom, nessa condição nós botamos ali pelo menos quatro horas de vantagem em cima do segundo colocado, que era um protótipo. Esse protótipo estava sendo velejado pelo ex-campeão mundial de J24, o Santinha, lá do Rio de Janeiro. Então estávamos muito felizes e animados. Em seguida, depois de Bertioga, a gente se aproximou do Canal de São Sebastião e tem uma marca ali, que não é marca de regata, mas é um ponto clássico, que se chama Ilha o Montão de Trigo. Ali, normalmente o vento para. E parou.  já eram 22, 23h. A gente teve até que botar balão ali para tentar arrancar daquele buraco. Em seguida a gente buscou o vento, não ficou nem 15 minutos parado a calmaria. Conseguimos chegar na rajada lá de fora de novo e foi aí que a gente foi induzido ao erro.

A gente tinha combinado de ir por dentro, mas com aquela parada de vento que deu praticamente na entrada do Canal de São Sebastião, a gente se assustou e quis garantir e manter o primeiro lugar. Nós pensamos: e se a gente vai por dentro e para na calmaria e os adversários vão por fora e andam… Então pra manter o primeiro lugar a gente resolveu arriscar, e na hora não estava tão arriscado, porque o vento ainda estava entre 10 e 15 nós passando na entrada do canal.

Só que foi aumentando, aumentando, o mar ficou enorme com ondas de mais de três metros e vento 20, 25 nós chegando de rajadas a 30. Velejamos a noite toda enfrentando esse mar e a gente cambou de manhã, já eram seis horas da manhã. A gente voltou pra Terra, cambou e a corrente foi nos jogando a noite inteira. Acorrente o vento e a onda. E nós voltamos exatamente no mesmo lugar onde nós estávamos à meia noite, uma hora da manhã que era passando Ilhabela, proa da ponta do boi no lado sul da Ilhabela.

Puxa, aí foi muito desanimador. Praticamente a gente tinha perdido toda a vantagem, nem sabíamos mais o quanto que a gente estava em relação à flotilha. Sei que foi muito ruim. Navegamos 12 horas e ficamos no mesmo lugar. E então, o que causou tudo isso é o fato de ser um barco muito pequeno, de 19 pés, que não é para velejar em contravento.

O barco é para velejar em folgado e no contra vento ele é um barco comum de 19 pés que anda a cinco nós, se tu pegas dois nós de corrente, um vento forte e a onda contra, então a gente não conseguiu avançar. Realmente faltou experiência num barco tão pequeno e, agora avaliando eu vejo claro que a corrente, em uma próxima vez, eu jamais faria aquela volta por fora. Fica bem fácil calcular ali, sempre tem corrente. Não era assim imprevisível, a gente podia ter previsto isso.

Só que depois de um dia inteiro de regata dando o máximo, a exaustão, o vento e o frio atrapalharam o nosso julgamento. Se eu tivesse ali apenas mais cansado, mas com condições de pensar melhor, eu nunca teria dado essa volta por fora enfrentado essas condições. Então foi aí que a gente errou. Infelizmente a gente ficou tão para trás que as condições continuavam duras, de vento forte contra todo o tempo e então não teve como prosseguir. Aconteceram alguns acidentes próximos ao nosso barco, pedidos de socorro em água.

Então para poupar o equipamento e a tripulação, lá estava eu e mais dois, não deu para prosseguir, pois com certeza o barco iria quebrar ou alguém poderia se machucar, então estava acima das nossas possibilidades e infelizmente com muita dor no coração, repito a gente voltou. Como o vento era tão forte tão favorável para volta e nós tínhamos provisões para mais e três dias, a gente decidiu já vim para Florianópolis e acabar a função. Então foi isso. Fizemos em 40 horas a volta, 270 milhas, foi uma navegação excelente, balão todo o tempo, foi muito bom”