Antes de sair conduzindo uma lancha, veleiro ou jet, o usuário, em geral, toma (ou deveria tomar) conhecimento das normas e procedimentos básicos de navegação. Com o passar do tempo, porém, se as saídas se tornam menos frequentes e o RIPEAM – Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar – não for relido, informações essenciais que podem prevenir um acidente ou salvar o marinheiro de um sufoco acabam esquecidas. Confira alguns cuidados simples dos quais você não deve abrir mão quando sair de barco com a família ou os amigos.
1. Previsão do tempo
É fundamental checar a previsão, em qualquer tipo de navegação. Independentemente do tamanho do barco, sempre existe uma condição na qual a navegação se torna perigosa, caso os ventos soprem com muita intensidade. Pela internet, pesquise nos sites do Inpe (www.inpe.br), surfguru (www.surfguru.com.br) e Wind Guru (www.windguru.com.cz) para obter relatos sobre os ventos e as ondas na região em que pretende navegar.
2. Checklist
Conferir os níveis do óleo lubrificante e do líquido de arrefecimento do motor (quando houver), inspecionar os terminais da bateria, testar o funcionamento do rádio VHF e da bomba de porão é tarefa obrigatória de todo comandante antes de colocar o barco na água. Certifique-se também de que o material de salvatagem está a bordo e em boas condições de uso.
3. Combustível
Tenha certeza de que o combustível no tanque é suficiente para ir e voltar, lembrando que se deve deixar pelo menos um terço do volume estimado para a viagem como reserva.
4. Plano de navegação
Algumas marinas e iates clubes exigem que você faça um plano de navegação, com seu roteiro, horário previsto para a volta, número de pessoas a bordo e relação do equipamento de salvatagem, por escrito. Outros locais permitem que isso seja feito de maneira simplificada, pelo rádio. O importante é informar seu paradeiro para poder ser socorrido em caso de necessidade.
5. Bujão
Conferir se o bujão, conhecido também por bueira, está bem fechado é um cuidado básico em qualquer barco de pequeno porte que permaneça guardado fora d´água. Acredite, muitas lanchas e jets vão ao fundo simplesmente porque foram lançados na água com o bujão aberto.
6. Saída do porto
A velocidade ao deixar a marina ou a praia deve ser sempre reduzida. Isso evita gerar marolas e também contribui para que seu motor atinja a temperatura normal de funcionamento, o que ocorre passados cerca de cinco a dez minutos de funcionamento. Nessa hora, preste muita atenção aos instrumentos do motor e ao funcionamento da bomba de porão.
7. Preferência de passagem entre as embarcações
Lembre-se: se estiver conduzindo uma lancha, ao cruzar com veleiros, barcos a remo ou pranchas, essas embarcações não motorizadas têm prioridade de passagem caso estejam em rumo de colisão com seu barco. Se assim for, diminua a velocidade, desvie e passe sempre pela popa do outro barco.
8. Preferência de passagem entre as lanchas
Quando dois barcos a motor navegam em rumos que se cruzam, o da direita, boreste na linguagem marinheira, tem preferência de passagem, assim como dois automóveis em uma esquina sem semáforo ou sem preferencial. Se os barcos estiverem frente a frente, ambos devem desviar para a direita.
9. Preferência de passagem entre os veleiros
Quando dois veleiros navegam em rumos convergentes, estando ambos com a retranca do mesmo lado, o de barlavento (que recebe o vento primeiro) deve dar preferência ao veleiro de sotavento. Se estiverem com as retrancas em bordos opostos, o que estiver com as velas à esquerda do centro do barco tem preferência de passagem sobre o veleiro que estiver com as retrancas à direita do centro do barco.
10. Boias de marcação de canais
Entrando em um porto, as boias ou balizas vermelhas (conhecidas também como encarnadas) devem ser deixadas à direita do barco, e as boias e balizas verdes, à esquerda. Já para quem sai do porto o procedimento é exatamente o contrário: boias e balizas verdes à direita do barco e vermelhas à esquerda. Nesse caso, as cores das boias coincidem com as cores das luzes de bordos (verde e vermelha) do barco.
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Texto: Marcio Dottori.
Ilustração: Gilberto Miadaira.
Fonte: nautica.com.br.
Termina o 41º Norte e Nordeste de Optimist
Terminou neste sábado, 15 de março, o 41º Campeonato Norte e Nordeste da classe Optimist. Organizada pelo Yacht Clube da Bahia, a competição reuniu mais de 70 velejadores em Salvador e ajudou a definir as equipes brasileiras para os campeonatos Norte-Americano, Europeu e Mundial. Após sete regatas e um descarte, o título ficou com Gustavo Abdulklech, do Iate Clube do Rio de Janeiro. O gaúcho Gabriel Lopes, do Veleiros do Sul, terminou em segundo lugar, seguido pela carioca Clara Penteado, que completou o pódio.
Entre os nove integrantes da Flotilha da Jangada, os melhores colocados foram João Emílio Vasconcellos e Breno Kneipp, em 19º e 20º, respectivamente.
A Flotilha da Jangada no 41º Norte e Nordeste de Optimist:
19º João Emílio Vasconcellos
20º Breno Kneipp
25º Ian Paim
31º Lorenzo Bernd
33º Gabriel Kern
34º João Pedro Tatsch
39º Daniel Noé
42º Guilherme Plentz
55º João Luka Moré
Súmula final do 41º Campeonato Norte e Nordeste de Optimist.
Súmula completa da Seletiva 2014.
O Sul – 15/03/2014
Veículo: O Sul.
Editoria: Esportes.
Data: Dia 15 de março de 2014.
Alexandre Paradeda e Gabriel “Bolinha” Kieling lideram no Chile
Os velejadores Alexandre Paradeda e Gabriel “Bolinha” Kieling não estão dando chances para os adversários nos Jogos Sul-Americanos. Com cinco vitórias em seis regatas, a dupla do Jangadeiros lidera com folga na classe Snipe e está perto de garantir mais uma medalha de ouro para o Brasil. As provas começaram na última quarta-feira, dia 12, e estão sendo disputadas em Viña del Mar, no Chile. Paradeda e Bolinha são os atuais campeões brasileiros e integram a equipe brasileira de vela, grupo formado por 11 atletas, de cinco diferentes classes, que é apoiado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e pela Confederação Brasileira de Vela (CBVela).
Nesta sexta-feira, 14 de março, após dois dias de calmaria no Chile, o vento foi mais amistoso com os velejadores. Três regatas foram realizadas, duas com vento médio e uma com vento forte. Com isso, o descarte do pior resultado já está valendo. As provas vão até a próxima segunda-feira, dia 17.
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Foto: PecciCom.
Zero Hora – 14/03/2014
Veículo: Zero Hora.
Editoria: ZH Zona Sul.
Data: Dia 14 de março de 2014.
Zero Hora – 14/03/2014
Veículo: Zero Hora.
Editoria: ZH Zona Sul.
Data: Dia 14 de março de 2014.
Zero Hora – 14/03/2014
Veículo: Zero Hora.
Editoria: ZH Zona Sul.
Data: Dia 14 de março de 2014.
Zero Hora – 14/03/2014
Veículo: Zero Hora.
Editoria: Foto do Leitor.
Data: Dia 14 de março de 2014.
Dia difícil para a Flotilha da Jangada no Norte e Nordeste
A situação dos nove integrantes da Flotilha da Jangada que estão participando do 41º Campeonato Norte e Nordeste da classe Optimist, em Salvador, na Bahia, segue complicada. Após um primeiro dia ruim, a equipe do Jangadeiros foi pra água nesta quinta-feira, 13 de março, com o objetivo de reverter os maus resultados e subir na classificação. Não foi o que aconteceu. Os jovens velejadores mantiveram a média e terminaram o dia em posições intermediárias, longe das metas traçadas antes da competição. O melhor colocado do time segue sendo o atual campeão estadual da classe, João Emílio Vasconcellos (foto), em 16º lugar, com 98 pontos perdidos. O gaúcho Tiago Quevedo lidera, com 11, seguido pelo carioca Gustavo Abdulklech, do Iate Clube do Rio de Janeiro, com 19. Ao todo, 71 velejadores participam do campeonato, que vai até o próximo sábado, dia 15, e tem 12 regatas programadas.
A Flotilha da Jangada no 41º Norte e Nordeste de Optimist, após seis regatas e um descarte:
16º João Emílio Vasconcellos
23º Breno Kneipp
30º Lorenzo Bernd
31º Ian Paim
32º Gabriel Kern
37º Daniel Noé
41º João Pedro Tatsch
48º Guilherme Plentz
58º João Luka Moré
Súmula do 41º Campeonato Norte e Nordeste da classe Optimist.
Súmula da Seletiva 2014.
Fevers realiza abertura da temporada 2014
A Federação de Vela do Rio Grande do Sul (Fevers) realizará neste fim de semana, dias 15 e 16 de março, a abertura da temporada 2014, com regatas para as classes Hobie Cat (14 e 16), Laser (4.7, Radial e Standard), Snipe, Dingue e 420. As provas serão disputadas na raia da Tristeza e terão Comissão de Regatas do Jangadeiros. Estão programadas quatro regadas, sendo duas no sábado e duas no domingo. As inscrições estão abertas e podem ser efetuadas em qualquer clube filiado à Fevers.
Por solicitação dos capitães da Flotilha da Jangada e da Flotilha Minuano, as regatas de abertura da classe Optimist foram transferidas para os dias 29 e 30 de março. Mais informações pelo e-mail deda@jangadeiros.com.br.
Conheça os pontos essenciais da cartilha do marinheiro
Antes de sair conduzindo uma lancha, veleiro ou jet, o usuário, em geral, toma (ou deveria tomar) conhecimento das normas e procedimentos básicos de navegação. Com o passar do tempo, porém, se as saídas se tornam menos frequentes e o RIPEAM – Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar – não for relido, informações essenciais que podem prevenir um acidente ou salvar o marinheiro de um sufoco acabam esquecidas. Confira alguns cuidados simples dos quais você não deve abrir mão quando sair de barco com a família ou os amigos.
1. Previsão do tempo
É fundamental checar a previsão, em qualquer tipo de navegação. Independentemente do tamanho do barco, sempre existe uma condição na qual a navegação se torna perigosa, caso os ventos soprem com muita intensidade. Pela internet, pesquise nos sites do Inpe (www.inpe.br), surfguru (www.surfguru.com.br) e Wind Guru (www.windguru.com.cz) para obter relatos sobre os ventos e as ondas na região em que pretende navegar.
2. Checklist
Conferir os níveis do óleo lubrificante e do líquido de arrefecimento do motor (quando houver), inspecionar os terminais da bateria, testar o funcionamento do rádio VHF e da bomba de porão é tarefa obrigatória de todo comandante antes de colocar o barco na água. Certifique-se também de que o material de salvatagem está a bordo e em boas condições de uso.
3. Combustível
Tenha certeza de que o combustível no tanque é suficiente para ir e voltar, lembrando que se deve deixar pelo menos um terço do volume estimado para a viagem como reserva.
4. Plano de navegação
Algumas marinas e iates clubes exigem que você faça um plano de navegação, com seu roteiro, horário previsto para a volta, número de pessoas a bordo e relação do equipamento de salvatagem, por escrito. Outros locais permitem que isso seja feito de maneira simplificada, pelo rádio. O importante é informar seu paradeiro para poder ser socorrido em caso de necessidade.
5. Bujão
Conferir se o bujão, conhecido também por bueira, está bem fechado é um cuidado básico em qualquer barco de pequeno porte que permaneça guardado fora d´água. Acredite, muitas lanchas e jets vão ao fundo simplesmente porque foram lançados na água com o bujão aberto.
6. Saída do porto
A velocidade ao deixar a marina ou a praia deve ser sempre reduzida. Isso evita gerar marolas e também contribui para que seu motor atinja a temperatura normal de funcionamento, o que ocorre passados cerca de cinco a dez minutos de funcionamento. Nessa hora, preste muita atenção aos instrumentos do motor e ao funcionamento da bomba de porão.
7. Preferência de passagem entre as embarcações
Lembre-se: se estiver conduzindo uma lancha, ao cruzar com veleiros, barcos a remo ou pranchas, essas embarcações não motorizadas têm prioridade de passagem caso estejam em rumo de colisão com seu barco. Se assim for, diminua a velocidade, desvie e passe sempre pela popa do outro barco.
8. Preferência de passagem entre as lanchas
Quando dois barcos a motor navegam em rumos que se cruzam, o da direita, boreste na linguagem marinheira, tem preferência de passagem, assim como dois automóveis em uma esquina sem semáforo ou sem preferencial. Se os barcos estiverem frente a frente, ambos devem desviar para a direita.
9. Preferência de passagem entre os veleiros
Quando dois veleiros navegam em rumos convergentes, estando ambos com a retranca do mesmo lado, o de barlavento (que recebe o vento primeiro) deve dar preferência ao veleiro de sotavento. Se estiverem com as retrancas em bordos opostos, o que estiver com as velas à esquerda do centro do barco tem preferência de passagem sobre o veleiro que estiver com as retrancas à direita do centro do barco.
10. Boias de marcação de canais
Entrando em um porto, as boias ou balizas vermelhas (conhecidas também como encarnadas) devem ser deixadas à direita do barco, e as boias e balizas verdes, à esquerda. Já para quem sai do porto o procedimento é exatamente o contrário: boias e balizas verdes à direita do barco e vermelhas à esquerda. Nesse caso, as cores das boias coincidem com as cores das luzes de bordos (verde e vermelha) do barco.
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Texto: Marcio Dottori.
Ilustração: Gilberto Miadaira.
Fonte: nautica.com.br.