Manuela Azevedo e Fernanda Schramm vão representar o Clube dos Jangadeiros no Campeonato Mundial de Vela da classe 29er, que será realizado na cidade do Porto, em Portugal, entre os dias 1º e 8 de agosto. Elas foram classificadas após ganharem a 1ª colocação geral na categoria 29er no 11º Campeonato Brasileiro, realizado em Florianópolis (SC). A dupla está em fase de preparação para o maior campeonato da categoria e conta com uma rifa digital para apoiar os custos da viagem.
Orientadas pelo treinador Ian Paim, as duas formaram uma dupla porque Fernanda foi aluna de Manuela, um vínculo que, com o tempo, proporcionou a experiência de velejarem em competição juntas.
No campeonato brasileiro, Manuela relata que a “confiança mútua, além da experiência em regatas e uma boa leitura tática” foram os diferenciais que contribuíram para o pódio. Agora, a preparação para o Mundial está intensa.
“Envolve muito treino e dedicação, a gente está sempre analisando o que precisamos melhorar”, diz Fernanda. “Esperamos que essa experiência nos traga crescimento como atletas e como pessoas. Será um momento de aprendizado, superação e conexão com velejadores do mundo todo”, completa Manuela.
Como ajudá-las?
Para auxílio nos custos da viagem, elas criaram uma rifa digital que sorteia um Iphone 15. Cerca de 30% dos números já foram adquiridos. “É muito legal ver pessoas que a gente conhece nos apoiando. É realmente muito importante para nos motivar”, diz Fernanda sobre a campanha. Além disso, para compartilhar a jornada da dupla e inspirar outros velejadores, as meninas também estão compartilhando conteúdos na página do Instagram @manufer.29er.
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2025/06/WhatsApp-Image-2025-06-26-at-18.11.23.jpeg7051178Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2025-06-26 18:02:492025-06-26 18:12:10Atletas do Jangadeiros vão competir o Mundial de 29er em agosto e criam rifa para ajudar nos custos
Chegou ao fim, neste domingo (22), o Torneio Zé Carioca de Optimist, realizado pelo Iate Clube do Rio de Janeiro, no qual participaram jovens velejadores do Clube dos Jangadeiros. Foram disputadas oito regatas ao longo de quatro dias de competição, com quase 100 atletas de de cinco estados do Brasil correndo nas águas de Cabo Frio.
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2025/06/WhatsApp-Image-2025-06-22-at-20.53.32.jpeg9001600Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2025-06-22 21:55:462025-06-22 21:56:41Atletas do Jangadeiros participam do Torneio Zé Carioca de Optimist no Rio de Janeiro
Foi realizada, neste domingo (22), a terceira e última regata da 3ª Copa Inverno – classe Elliott 6m no Veleiros do Sul. O destaque ficou por conta da equipe Balestrin, do Clube dos Jangadeiros, composta por Lorenzo Balestrin, Ian Paim e Fernanda Schramm, que venceu a disputa e terminou em 1º lugar no ranking, com cinco pontos.
Outro resultado expressivo do Jangadeiros foi alcançado pela equipe Walter, composta pelos velejadores Lucca Walter, Nicolas Gallicchio e Maria Clara Azevedo, que figurou em 4º lugar, com 12 pontos.
Parabéns aos atletas!
Veja os resultados completos abaixo:
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2025/06/54605112380_a30606defd_o.jpg12801920Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2025-06-22 17:05:172025-06-22 17:06:15Equipe do Clube dos Jangadeiros vence a 3ª Copa Inverno – classe Ellitott 6m
Foi disputada, de quinta-feira (19) a sábado (21), a XXVIII Taça Alberto Lineburger de Snipe no Iate Clube Veleiros da Lagoa, na qual Lucas Mazim e Luciana Figueiredo, do Clube dos Jangadeiros, terminaram em 2º geral e 1º na categoria dupla mista.
Confira, abaixo, todos os destaques do Janga na competição:
Lucas Mazim e Luciana Figueiredo – 2º geral e 1º na categoria dupla mista
Átila Pellin e Leonardo Anzolch – 11º geral e 3º sênior
Marco Antonio T Raymundo e Gustavo Lamego Coronel – 17º geral e 2º júnior
Francisco Dal Ri e Felipe Kath – 19º geral e 3º júnior
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2025/06/Janga-2.jpg749929Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2025-06-21 18:46:192025-06-21 18:46:19Veja os destaques do Clube dos Jangadeiros na XXVIII Taça Alberto Lineburger de Snipe
Anota na agenda: dia 29 de junho tem festa junina no Janga
O Clube dos Jangadeiros espera você no último domingo de junho (29) para comemorar a festa de São João, das 11h às 18h. Prepare-se para muitas atividades, comidas típicas e diversão!
Nova gestão da Comodoria toma posse na segunda-feira
Com 110 votos registrados, a nova gestão da Comodoria do Clube dos Jangadeiros para o biênio 2025 – 2027 tomará posse na próxima segunda-feira (23), na reunião do Conselho Deliberativo. Confira quem são os integrantes:
Comodoro: Sr. Henrique Milano Bergallo
Vice-Comodoro Administrativo: Sr. Marcelo Guimarães da Silva
Vice-Comodoro de Esportes: Sr. Edgar Hony Plentz
Vice-Comodoro de Obras e Patrimônio: Sr. João Pedro dos Santos Wolff
Vice-Comodoro de Desenvolvimento e Marketing: Sr. Cristiano Roberto Tatsch
No dia 4 de julho, será realizado o jantar de posse da Comodoria.
Mulheres no Wingfoil: Valentina de Araujo Pizzato protagoniza o segundo episódio da série
O segundo episódio da série “Mulheres no WingFoil” conta a trajetória da atleta Valentina de Araujo Pizzato, 22 anos, que dá aulas do esporte no clube.
A série de vídeos enaltece as histórias de mulheres apaixonadas pelo Wingfoil, a modalidade de prancha com vela que mais cresce no mundo e que é uma grande protagonista do espaço Janga BoardRiders, um lugar dentro do clube que, atualmente, é o mais moderno para praticantes de esportes de prancha em clube náutico do país.
Veja o vídeo sobre a Valentina no Instagram do Janga. Ao longo das próximas semanas, serão retratadas outras personagens.
Começou o inverno! Velejadora Luciana Figueiredo dá dicas para velejar no frio
Começa, nesta sexta-feira (20), o inverno no Hemisfério Sul. A atleta do Jangadeiros Luciana Figueiredo dá dicas para os velejadores enfrentarem as temperaturas mais baixas quando estiverem na água. Ela tem experiência no assunto: em 2023, realizou uma expedição de 30 dias pela Antártica, uma aventura gelada em lugares quase inóspitos.
A médica e velejadora dá ênfase para as extremidades: luvas de frigorífico funcionam muito bem em lugares de frio intenso – são boas para manusear cabos e contam com proteção térmica. Para os pés, é imprescindível o uso de botas emborrachadas, se possível combinadas com dois pares de meias. Além disso, é necessário mais de uma camada de roupa: uma segunda pele, uma blusa quente por cima e um casaco impermeável para proteção contra a umidade. Para quem veleja de monotipo, é importante não esquecer da roupa neoprene ou de uma blusa impermeável.
Confira os destaques do Jangadeiros na Regata de Monotipos Optimist
Foi realizada, no último final de semana (14 e 15 de junho), mais uma Regata de Monotipos Optimist no Veleiros do Sul. Os pequenos disputaram, ao longo dos dois dias, cinco regatas.
Confira, abaixo, os destaques do Clube dos Jangadeiros na disputa:
3º geral e 3º juvenil – Sofia Laguna Zambelli Cerqueira
6º geral e 5º juvenil – Eric Tapia de Souza Pereira
7º geral e 6º juvenil – Pedro Nolasco Sambruno Crespo
8º geral e 7º juvenil – Pedro Szabo
9º geral e 8º juvenil – Pedro Brusius Mocellin Heemann
10º geral e 9º juvenil – Maria Clara Asmus Hiltl
13º geral e 11º juvenil – Miguel Moreira Cuchiara
14º geral e 1º mirim – Rodrigo Laguna Zambelli Cerqueira
16º geral e 3º infantil – Roberta de Oliveira Horn
17º geral e 13º juvenil – Martim Cruz Gomes
18º geral e 4º infantil – Anne Rodrigues de Oliveira
27º geral e 10º infantil – Greta Dal Ben Raya
28º geral e 11º infantil – Matheus de Macedo Bendl
31º geral e 13º infantil – Matheus de Macedo Bendl
32º geral e 5º mirim – Lorenzo Romano
33º geral e 6º mirim – Marina Rosito Schaffer Silva
Foi realizada, neste final de semana (14 e 15 de junho), mais uma Regata de Monotipos Optimist no Veleiros do Sul. Os pequenos disputaram, ao longo dos dois dias, cinco regatas.
Confira, abaixo, os destaques do Clube dos Jangadeiros na disputa:
3º geral e 3º juvenil – Sofia Laguna Zambelli Cerqueira
6º geral e 5º juvenil – Eric Tapia de Souza Pereira
7º geral e 6º juvenil – Pedro Nolasco Sambruno Crespo
8º geral e 7º juvenil – Pedro Szabo
9º geral e 8º juvenil – Pedro Brusius Mocellin Heemann
10º geral e 9º juvenil – Maria Clara Asmus Hiltl
13º geral e 11º juvenil – Miguel Moreira Cuchiara
14º geral e 1º mirim – Rodrigo Laguna Zambelli Cerqueira
16º geral e 3º infantil – Roberta de Oliveira Horn
17º geral e 13º juvenil – Martim Cruz Gomes
18º geral e 4º infantil – Anne Rodrigues de Oliveira
27º geral e 10º infantil – Greta Dal Ben Raya
28º geral e 11º infantil – Matheus de Macedo Bendl
31º geral e 13º infantil – Matheus de Macedo Bendl
32º geral e 5º mirim – Lorenzo Romano
33º geral e 6º mirim – Marina Rosito Schaffer Silva
33º geral e 15º infantil – Manuela Hofstatter
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2025/06/WhatsApp-Image-2025-06-15-at-21.05.53.jpeg674828Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2025-06-15 21:07:202025-06-15 21:12:14Confira os destaques do Jangadeiros na Regata de Monotipos Optimist (14 e 15 de junho)
O velejador Guilherme Plentz, 24 anos, formado no Clube dos Jangadeiros, está em plena campanha olímpica pela classe iQFoil — uma das mais recentes e velozes da vela. Representando o Brasil em competições internacionais, o atleta embarca em julho para o Mundial da modalidade, na Dinamarca, considerado o primeiro grande evento do novo ciclo rumo aos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.
Raízes no Jangadeiros
A história de Guilherme com a vela começou, como tantas outras, na Escola de Vela Barra Limpa. Filho de velejador, quando criança passava os finais de semana no clube entre amigos, jogando bola e subindo em árvores, até que foi influenciado pela turma a participar do Jangadinha. “Comecei com sete para oito anos. Desisti no inverno, voltei depois. No início, fiquei por conta dos amigos, mas os resultados vieram rápido. Aos 12, percebi que talvez eu fosse bom nisso”, relembra.
No Optimist, participou de campeonatos, e depois passou também por diferentes classes — Snipe, 29er, 420 e Laser — até descobrir seu talento nas pranchas. Um dos marcos em sua trajetória foi o apoio da atleta olímpica Patrícia Freitas, que o acolheu em um período decisivo. “Ela me emprestou todo o material, que era caríssimo, e disse: ‘Só quero que você treine’. Aquilo mudou tudo”.
A partir daí, Guilherme não parou mais. Aos 17, mudou-se para Búzios (RJ) para treinar e se classificou para o Mundial da Juventude e para a Olimpíada da Juventude. Quando já se consolidava na RS:X, a classe foi substituída pelo iQFoil, prancha com tecnologia de foil que parece sobre a água e exige alto desempenho. Com isso, vieram novos desafios — inclusive físicos: precisou ganhar quase 20 quilos para competir em igualdade com os adversários.
Campanha olímpica e desafios atuais
Com o início do ciclo olímpico 2025-2028, Guilherme mira uma vaga em Los Angeles. Apesar de não ter se classificado para Paris 2024, ele segue na elite da modalidade e hoje consegue manter o circuito internacional graças a patrocínios viabilizados pela Lei de Incentivo ao Esporte. “Treinei na Holanda, competi na Espanha e agora vou para o Mundial da Dinamarca, que define muito do que será esse ciclo: apoios, equipes, ranqueamentos.”
O objetivo no Mundial é claro: chegar à flotilha ouro, a elite da competição. “Ainda estou um pouco atrás, mas com todo esse treinamento, acho que é possível. Esse campeonato vai ser muito importante para minha moral e para definir apoios.”
Formação que vai além da vela
Para Guilherme, a vela é muito mais do que esporte. “O Optimist me ensinou muito cedo sobre esforço, responsabilidade, hierarquia. Quando você começa a se esforçar e vê que os resultados vêm, isso dá um senso de meritocracia muito importante.”
Guilherme é um dos grandes nomes do país na iQFoil e segue como um exemplo inspirador de como o Clube dos Jangadeiros forma atletas — e pessoas — que vão muito além da raia. Que venham os ventos da Dinamarca!
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2025/06/Guilherme-Plentz.jpg14401920Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2025-06-13 13:45:142025-06-13 13:45:14Da Escola de Vela à campanha olímpica: Guilherme Plentz representa o Jangadeiros no iQFoil
O atual Vice-Comodoro de Desenvolvimento e Marketing, João Pedro Wolff, participou de uma aventura entre os dias 7 e 10 de junho: fez a travessia de Itajaí (SC) até Rio Grande (RS) a bordo do histórico navio-veleiro Cisne Branco, da Marinha do Brasil.
Leia, abaixo, em suas próprias palavras, o relato de como foi a experiência:
“Existe uma teoria de que os furacões no Caribe começam com o bater de asas de uma borboleta no Saara. Os vórtices produzidos por esse movimento seriam o início de um fenômeno gigantesco a milhares de quilômetros. A partir dessa reflexão, é difícil descrever, em poucas linhas, tanto a vivência que tive no navio-veleiro Cisne Branco, da Marinha do Brasil, na travessia de Itajaí a Rio Grande, entre os dias 7 a 10 de junho, quanto a sucessão de eventos que me trouxeram até este momento.
A decisão de aceitar o desafio da Vice-Comodoria de Desenvolvimento e Marketing dá para dizer que foi o movimento inicial, lá em 2023, junto com uma “carona” que dei no meu veleiro ao comandante da Capitania dos Portos de Porto Alegre no retorno de um aniversário. A conversa no cockpit e a posterior interação com o comandante Firmino, junto com a impossibilidade de participação de Cristiano Tatsch, em função de uma viagem na data da travessia, me conduziram a esta experiência – que, para quem navega, é única. O que não estava muito de acordo era a previsão do tempo, que por sorte do destino foi muito melhor do que a prevista.
O navio-veleiro Cisne Branco foi colocado em serviço há 25 anos, pesa 1.100 toneladas e tem um motor Caterpillar V8 de 1000 hps, modelo clipper, com três mastros. Nesta viagem, contava com uma tripulação de 54 pessoas e mais oito convidados.
Conseguimos navegar com velas por 40 minutos na saída. Depois, foi só motor e vento na cara. A velocidade ficava entre 5,5 e 7,0 nós. Apesar da potência do motor, a mastreação atrapalha bastante contra o vento. Viemos com vento aparente entre 15 e 25 nós contra, o tempo todo. Mesmo tendo este peso, sacudiu bastante, tornando atividades simples, como as refeições e os banhos, uma ginástica e tanto.
Mas estar dentro do mar, para mim, sempre é estar mais próximo do infinito e conectado ao universo. Que ótima a sucessão de ‘coincidências’ que me trouxeram até aqui. Passo algumas imagens que valem mais do que mil palavras”.
Confira fotos da viagem:
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2025/06/WhatsApp-Image-2025-06-12-at-11.02.36.jpeg554900Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2025-06-13 13:43:532025-06-13 13:43:53Vice-comodoro relata trajetória de Itajaí a Rio Grande a bordo do navio-veleiro Cisne Branco, da Marinha do Brasil
Da Escola de Vela à campanha olímpica: Guilherme Plentz representa o Jangadeiros no iQFoil
O velejador Guilherme Plentz, 24 anos, formado no Clube dos Jangadeiros, está em plena campanha olímpica pela classe iQFoil — uma das mais recentes e velozes da vela. Representando o Brasil em competições internacionais, o atleta embarca em julho para o Mundial da modalidade, na Dinamarca, considerado o primeiro grande evento do novo ciclo rumo aos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.
Raízes no Jangadeiros
A história de Guilherme com a vela começou, como tantas outras, na Escola de Vela Barra Limpa. Filho de velejador, quando criança passava os finais de semana no clube entre amigos, jogando bola e subindo em árvores, até que foi influenciado pela turma a participar do Jangadinha. “Comecei com sete para oito anos. Desisti no inverno, voltei depois. No início, fiquei por conta dos amigos, mas os resultados vieram rápido. Aos 12, percebi que talvez eu fosse bom nisso”, relembra.
No Optimist, participou de campeonatos, e depois passou também por diferentes classes — Snipe, 29er, 420 e Laser — até descobrir seu talento nas pranchas. Um dos marcos em sua trajetória foi o apoio da atleta olímpica Patrícia Freitas, que o acolheu em um período decisivo. “Ela me emprestou todo o material, que era caríssimo, e disse: ‘Só quero que você treine’. Aquilo mudou tudo”.
A partir daí, Guilherme não parou mais. Aos 17, mudou-se para Búzios (RJ) para treinar e se classificou para o Mundial da Juventude e para a Olimpíada da Juventude. Quando já se consolidava na RS:X, a classe foi substituída pelo iQFoil, prancha com tecnologia de foil que parece sobre a água e exige alto desempenho. Com isso, vieram novos desafios — inclusive físicos: precisou ganhar quase 20 quilos para competir em igualdade com os adversários.
Campanha olímpica e desafios atuais
Com o início do ciclo olímpico 2025-2028, Guilherme mira uma vaga em Los Angeles. Apesar de não ter se classificado para Paris 2024, ele segue na elite da modalidade e hoje consegue manter o circuito internacional graças a patrocínios viabilizados pela Lei de Incentivo ao Esporte. “Treinei na Holanda, competi na Espanha e agora vou para o Mundial da Dinamarca, que define muito do que será esse ciclo: apoios, equipes, ranqueamentos.”
O objetivo no Mundial é claro: chegar à flotilha ouro, a elite da competição. “Ainda estou um pouco atrás, mas com todo esse treinamento, acho que é possível. Esse campeonato vai ser muito importante para minha moral e para definir apoios.”
Formação que vai além da vela
Para Guilherme, a vela é muito mais do que esporte. “O Optimist me ensinou muito cedo sobre esforço, responsabilidade, hierarquia. Quando você começa a se esforçar e vê que os resultados vêm, isso dá um senso de meritocracia muito importante.”
Guilherme é um dos grandes nomes do país na iQFoil e segue como um exemplo inspirador de como o Clube dos Jangadeiros forma atletas — e pessoas — que vão muito além da raia. Que venham os ventos da Dinamarca!
É amanhã! Participe da reinauguração do campo de futebol
Neste sábado (14), haverá uma atividade esportiva para meninos e meninas entre 12 e 15 anos, coordenada por um educador físico, das 10h às 12h. À tarde, o local ficará à disposição dos demais associados.
O campo foi muito danificado em razão da enchente de 2024. Para retomar o espaço, o Jangadeiros criou uma drenagem, está recuperando o gramado, fazendo o nivelamento adequado e seguirá trabalhando em melhorias.
Quando? Neste sábado (14/06)
Das 10 às 12h
Esperamos vocês!
“Estar dentro do mar é estar mais próximo do infinito”: vice-comodoro relata trajetória de Itajaí a Rio Grande a bordo do navio-veleiro Cisne Branco, da Marinha do Brasil
O atual Vice-Comodoro de Desenvolvimento e Marketing, João Pedro Wolff, participou de uma aventura entre os dias 7 e 10 de junho: fez a travessia de Itajaí (SC) até Rio Grande (RS) a bordo do histórico navio-veleiro Cisne Branco, da Marinha do Brasil.
Leia, abaixo, em suas próprias palavras, o relato de como foi a experiência:
“Existe uma teoria de que os furacões no Caribe começam com o bater de asas de uma borboleta no Saara. Os vórtices produzidos por esse movimento seriam o início de um fenômeno gigantesco a milhares de quilômetros. A partir dessa reflexão, é difícil descrever, em poucas linhas, tanto a vivência que tive no navio-veleiro Cisne Branco, da Marinha do Brasil, na travessia de Itajaí a Rio Grande, entre os dias 7 a 10 de junho, quanto a sucessão de eventos que me trouxeram até este momento.
A decisão de aceitar o desafio da Vice-Comodoria de Desenvolvimento e Marketing dá para dizer que foi o movimento inicial, lá em 2023, junto com uma “carona” que dei no meu veleiro ao comandante da Capitania dos Portos de Porto Alegre no retorno de um aniversário. A conversa no cockpit e a posterior interação com o comandante Firmino, junto com a impossibilidade de participação de Cristiano Tatsch, em função de uma viagem na data da travessia, me conduziram a esta experiência – que, para quem navega, é única. O que não estava muito de acordo era a previsão do tempo, que por sorte do destino foi muito melhor do que a prevista.
O navio-veleiro Cisne Branco foi colocado em serviço há 25 anos, pesa 1.100 toneladas e tem um motor Caterpillar V8 de 1000 hps, modelo clipper, com três mastros. Nesta viagem, contava com uma tripulação de 54 pessoas e mais oito convidados.
Conseguimos navegar com velas por 40 minutos na saída. Depois, foi só motor e vento na cara. A velocidade ficava entre 5,5 e 7,0 nós. Apesar da potência do motor, a mastreação atrapalha bastante contra o vento. Viemos com vento aparente entre 15 e 25 nós contra, o tempo todo. Mesmo tendo este peso, sacudiu bastante, tornando atividades simples, como as refeições e os banhos, uma ginástica e tanto.
Mas estar dentro do mar, para mim, sempre é estar mais próximo do infinito e conectado ao universo. Que ótima a sucessão de ‘coincidências’ que me trouxeram até aqui”.
Atleta do Jangadeiros integra equipe brasileira que conquistou vitória inédita no SailGP
Créditos da foto: @mubadalabrasailgp Instagram / Reprodução
O Clube dos Jangadeiros tem um motivo especial para comemorar: o velejador Breno Kneipp, formado no clube, fez parte da tripulação do Mubadala Brazil SailGP Team que conquistou uma vitória inédita para o Brasil na competição internacional SailGP, considerada a “Fórmula 1 da vela”. A conquista ocorreu no último final de semana (7 e 8 de junho), nas águas do rio Hudson, em Nova York, nos Estados Unidos.
A etapa nova-iorquina marcou não apenas a primeira vitória brasileira em uma regata do SailGP, mas também um feito histórico para a modalidade: foi a primeira vez em que uma mulher comandou uma equipe campeã na competição. Martine Grael, bicampeã olímpica e capitã do barco brasileiro, entrou para a história ao liderar a tripulação — da qual Kneipp fez parte — ao topo do pódio na primeira corrida do domingo.
Breno, que iniciou sua trajetória esportiva no Jangadeiros, é hoje um nome em ascensão na vela de alta performance e representa com orgulho o DNA formador do clube. Sua atuação ao lado de nomes consagrados reforça a excelência da base do Jangadeiros na formação de atletas para o cenário mundial.
A vitória na etapa de Nova York consolidou o bom momento da equipe brasileira no campeonato, levando o time à 4ª colocação geral, com a melhor pontuação na temporada: 34 pontos. A próxima parada do Mubadala Brazil SailGP Team será nos dias 19 e 20 de julho, em Portsmouth, no sul da Inglaterra.
Regata de Monotipos e Regata Sai de Casa: confira os resultados do último final de semana
O Clube dos Jangadeiros realizou, no último final de semana, a quarta etapa da Regata Sai de Casa e mais uma edição da Regata de Monotipos (classe Soiling).
Confira os resultados completos das competições nos links abaixo:
Os destaques do Jangadeiros na Regata de Monotipos de Snipe
Também foi realizada, no último final de semana, a Regata Monotipos da Classe Snipe no Veleiros do Sul. A competição reuniu 14 duplas de velejadores em cinco categorias diferentes: Sênior, GRAN Master, Master, Junior e Dupla Mista.
Confira, abaixo, os destaques do Jangadeiros:
CATEGORIA JUNIOR
1º lugar – Francisco Dal Ri e Felipe Kath
2º lugar – Marco Antonio Raymundo e Gustavo Coronel
https://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2025/06/WhatsApp-Image-2025-06-07-at-16.37.23.jpeg7151186Rômulohttps://www.jangadeiros.com.br/wp-content/uploads/2024/02/logo340w-1.webpRômulo2025-06-09 12:17:002025-06-09 12:17:00Confira os resultados da Regata de Monotipos (07 e 08/06)
Atletas do Jangadeiros vão competir o Mundial de 29er em agosto e criam rifa para ajudar nos custos
Manuela Azevedo e Fernanda Schramm vão representar o Clube dos Jangadeiros no Campeonato Mundial de Vela da classe 29er, que será realizado na cidade do Porto, em Portugal, entre os dias 1º e 8 de agosto. Elas foram classificadas após ganharem a 1ª colocação geral na categoria 29er no 11º Campeonato Brasileiro, realizado em Florianópolis (SC). A dupla está em fase de preparação para o maior campeonato da categoria e conta com uma rifa digital para apoiar os custos da viagem.
Orientadas pelo treinador Ian Paim, as duas formaram uma dupla porque Fernanda foi aluna de Manuela, um vínculo que, com o tempo, proporcionou a experiência de velejarem em competição juntas.
No campeonato brasileiro, Manuela relata que a “confiança mútua, além da experiência em regatas e uma boa leitura tática” foram os diferenciais que contribuíram para o pódio. Agora, a preparação para o Mundial está intensa.
“Envolve muito treino e dedicação, a gente está sempre analisando o que precisamos melhorar”, diz Fernanda. “Esperamos que essa experiência nos traga crescimento como atletas e como pessoas. Será um momento de aprendizado, superação e conexão com velejadores do mundo todo”, completa Manuela.
Como ajudá-las?
Para auxílio nos custos da viagem, elas criaram uma rifa digital que sorteia um Iphone 15. Cerca de 30% dos números já foram adquiridos. “É muito legal ver pessoas que a gente conhece nos apoiando. É realmente muito importante para nos motivar”, diz Fernanda sobre a campanha. Além disso, para compartilhar a jornada da dupla e inspirar outros velejadores, as meninas também estão compartilhando conteúdos na página do Instagram @manufer.29er.
Atletas do Jangadeiros participam do Torneio Zé Carioca de Optimist no Rio de Janeiro
Chegou ao fim, neste domingo (22), o Torneio Zé Carioca de Optimist, realizado pelo Iate Clube do Rio de Janeiro, no qual participaram jovens velejadores do Clube dos Jangadeiros. Foram disputadas oito regatas ao longo de quatro dias de competição, com quase 100 atletas de de cinco estados do Brasil correndo nas águas de Cabo Frio.
Confira, abaixo, o resultado final:
VETERANO - 8REG V2Equipe do Clube dos Jangadeiros vence a 3ª Copa Inverno – classe Ellitott 6m
Foi realizada, neste domingo (22), a terceira e última regata da 3ª Copa Inverno – classe Elliott 6m no Veleiros do Sul. O destaque ficou por conta da equipe Balestrin, do Clube dos Jangadeiros, composta por Lorenzo Balestrin, Ian Paim e Fernanda Schramm, que venceu a disputa e terminou em 1º lugar no ranking, com cinco pontos.
Outro resultado expressivo do Jangadeiros foi alcançado pela equipe Walter, composta pelos velejadores Lucca Walter, Nicolas Gallicchio e Maria Clara Azevedo, que figurou em 4º lugar, com 12 pontos.
Parabéns aos atletas!
Veja os resultados completos abaixo:
Veja os destaques do Clube dos Jangadeiros na XXVIII Taça Alberto Lineburger de Snipe
Foi disputada, de quinta-feira (19) a sábado (21), a XXVIII Taça Alberto Lineburger de Snipe no Iate Clube Veleiros da Lagoa, na qual Lucas Mazim e Luciana Figueiredo, do Clube dos Jangadeiros, terminaram em 2º geral e 1º na categoria dupla mista.
Confira, abaixo, todos os destaques do Janga na competição:
Veja a súmula:
RESULTADO FINAL 21JUN XXVIII TAÇA ALBERTO LINEBURGER DE SNIPE 2025 (1)JANGA NEWS – ED. 25/2025 (20/06)
Anota na agenda: dia 29 de junho tem festa junina no Janga
O Clube dos Jangadeiros espera você no último domingo de junho (29) para comemorar a festa de São João, das 11h às 18h. Prepare-se para muitas atividades, comidas típicas e diversão!
Nova gestão da Comodoria toma posse na segunda-feira
Com 110 votos registrados, a nova gestão da Comodoria do Clube dos Jangadeiros para o biênio 2025 – 2027 tomará posse na próxima segunda-feira (23), na reunião do Conselho Deliberativo. Confira quem são os integrantes:
No dia 4 de julho, será realizado o jantar de posse da Comodoria.
Mulheres no Wingfoil: Valentina de Araujo Pizzato protagoniza o segundo episódio da série
O segundo episódio da série “Mulheres no WingFoil” conta a trajetória da atleta Valentina de Araujo Pizzato, 22 anos, que dá aulas do esporte no clube.
A série de vídeos enaltece as histórias de mulheres apaixonadas pelo Wingfoil, a modalidade de prancha com vela que mais cresce no mundo e que é uma grande protagonista do espaço Janga BoardRiders, um lugar dentro do clube que, atualmente, é o mais moderno para praticantes de esportes de prancha em clube náutico do país.
Veja o vídeo sobre a Valentina no Instagram do Janga. Ao longo das próximas semanas, serão retratadas outras personagens.
Começou o inverno! Velejadora Luciana Figueiredo dá dicas para velejar no frio
Começa, nesta sexta-feira (20), o inverno no Hemisfério Sul. A atleta do Jangadeiros Luciana Figueiredo dá dicas para os velejadores enfrentarem as temperaturas mais baixas quando estiverem na água. Ela tem experiência no assunto: em 2023, realizou uma expedição de 30 dias pela Antártica, uma aventura gelada em lugares quase inóspitos.
A médica e velejadora dá ênfase para as extremidades: luvas de frigorífico funcionam muito bem em lugares de frio intenso – são boas para manusear cabos e contam com proteção térmica. Para os pés, é imprescindível o uso de botas emborrachadas, se possível combinadas com dois pares de meias. Além disso, é necessário mais de uma camada de roupa: uma segunda pele, uma blusa quente por cima e um casaco impermeável para proteção contra a umidade. Para quem veleja de monotipo, é importante não esquecer da roupa neoprene ou de uma blusa impermeável.
Confira os destaques do Jangadeiros na Regata de Monotipos Optimist
Foi realizada, no último final de semana (14 e 15 de junho), mais uma Regata de Monotipos Optimist no Veleiros do Sul. Os pequenos disputaram, ao longo dos dois dias, cinco regatas.
Confira, abaixo, os destaques do Clube dos Jangadeiros na disputa:
Confira os destaques do Jangadeiros na Regata de Monotipos Optimist (14 e 15 de junho)
Foi realizada, neste final de semana (14 e 15 de junho), mais uma Regata de Monotipos Optimist no Veleiros do Sul. Os pequenos disputaram, ao longo dos dois dias, cinco regatas.
Confira, abaixo, os destaques do Clube dos Jangadeiros na disputa:
Da Escola de Vela à campanha olímpica: Guilherme Plentz representa o Jangadeiros no iQFoil
O velejador Guilherme Plentz, 24 anos, formado no Clube dos Jangadeiros, está em plena campanha olímpica pela classe iQFoil — uma das mais recentes e velozes da vela. Representando o Brasil em competições internacionais, o atleta embarca em julho para o Mundial da modalidade, na Dinamarca, considerado o primeiro grande evento do novo ciclo rumo aos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.
Raízes no Jangadeiros
A história de Guilherme com a vela começou, como tantas outras, na Escola de Vela Barra Limpa. Filho de velejador, quando criança passava os finais de semana no clube entre amigos, jogando bola e subindo em árvores, até que foi influenciado pela turma a participar do Jangadinha. “Comecei com sete para oito anos. Desisti no inverno, voltei depois. No início, fiquei por conta dos amigos, mas os resultados vieram rápido. Aos 12, percebi que talvez eu fosse bom nisso”, relembra.
No Optimist, participou de campeonatos, e depois passou também por diferentes classes — Snipe, 29er, 420 e Laser — até descobrir seu talento nas pranchas. Um dos marcos em sua trajetória foi o apoio da atleta olímpica Patrícia Freitas, que o acolheu em um período decisivo. “Ela me emprestou todo o material, que era caríssimo, e disse: ‘Só quero que você treine’. Aquilo mudou tudo”.
A partir daí, Guilherme não parou mais. Aos 17, mudou-se para Búzios (RJ) para treinar e se classificou para o Mundial da Juventude e para a Olimpíada da Juventude. Quando já se consolidava na RS:X, a classe foi substituída pelo iQFoil, prancha com tecnologia de foil que parece sobre a água e exige alto desempenho. Com isso, vieram novos desafios — inclusive físicos: precisou ganhar quase 20 quilos para competir em igualdade com os adversários.
Campanha olímpica e desafios atuais
Com o início do ciclo olímpico 2025-2028, Guilherme mira uma vaga em Los Angeles. Apesar de não ter se classificado para Paris 2024, ele segue na elite da modalidade e hoje consegue manter o circuito internacional graças a patrocínios viabilizados pela Lei de Incentivo ao Esporte. “Treinei na Holanda, competi na Espanha e agora vou para o Mundial da Dinamarca, que define muito do que será esse ciclo: apoios, equipes, ranqueamentos.”
O objetivo no Mundial é claro: chegar à flotilha ouro, a elite da competição. “Ainda estou um pouco atrás, mas com todo esse treinamento, acho que é possível. Esse campeonato vai ser muito importante para minha moral e para definir apoios.”
Formação que vai além da vela
Para Guilherme, a vela é muito mais do que esporte. “O Optimist me ensinou muito cedo sobre esforço, responsabilidade, hierarquia. Quando você começa a se esforçar e vê que os resultados vêm, isso dá um senso de meritocracia muito importante.”
Guilherme é um dos grandes nomes do país na iQFoil e segue como um exemplo inspirador de como o Clube dos Jangadeiros forma atletas — e pessoas — que vão muito além da raia. Que venham os ventos da Dinamarca!
Vice-comodoro relata trajetória de Itajaí a Rio Grande a bordo do navio-veleiro Cisne Branco, da Marinha do Brasil
O atual Vice-Comodoro de Desenvolvimento e Marketing, João Pedro Wolff, participou de uma aventura entre os dias 7 e 10 de junho: fez a travessia de Itajaí (SC) até Rio Grande (RS) a bordo do histórico navio-veleiro Cisne Branco, da Marinha do Brasil.
Leia, abaixo, em suas próprias palavras, o relato de como foi a experiência:
“Existe uma teoria de que os furacões no Caribe começam com o bater de asas de uma borboleta no Saara. Os vórtices produzidos por esse movimento seriam o início de um fenômeno gigantesco a milhares de quilômetros. A partir dessa reflexão, é difícil descrever, em poucas linhas, tanto a vivência que tive no navio-veleiro Cisne Branco, da Marinha do Brasil, na travessia de Itajaí a Rio Grande, entre os dias 7 a 10 de junho, quanto a sucessão de eventos que me trouxeram até este momento.
A decisão de aceitar o desafio da Vice-Comodoria de Desenvolvimento e Marketing dá para dizer que foi o movimento inicial, lá em 2023, junto com uma “carona” que dei no meu veleiro ao comandante da Capitania dos Portos de Porto Alegre no retorno de um aniversário. A conversa no cockpit e a posterior interação com o comandante Firmino, junto com a impossibilidade de participação de Cristiano Tatsch, em função de uma viagem na data da travessia, me conduziram a esta experiência – que, para quem navega, é única. O que não estava muito de acordo era a previsão do tempo, que por sorte do destino foi muito melhor do que a prevista.
O navio-veleiro Cisne Branco foi colocado em serviço há 25 anos, pesa 1.100 toneladas e tem um motor Caterpillar V8 de 1000 hps, modelo clipper, com três mastros. Nesta viagem, contava com uma tripulação de 54 pessoas e mais oito convidados.
Conseguimos navegar com velas por 40 minutos na saída. Depois, foi só motor e vento na cara. A velocidade ficava entre 5,5 e 7,0 nós. Apesar da potência do motor, a mastreação atrapalha bastante contra o vento. Viemos com vento aparente entre 15 e 25 nós contra, o tempo todo. Mesmo tendo este peso, sacudiu bastante, tornando atividades simples, como as refeições e os banhos, uma ginástica e tanto.
Mas estar dentro do mar, para mim, sempre é estar mais próximo do infinito e conectado ao universo. Que ótima a sucessão de ‘coincidências’ que me trouxeram até aqui. Passo algumas imagens que valem mais do que mil palavras”.
Confira fotos da viagem:
JANGA NEWS – ED. 24/2025 (13/06)
Da Escola de Vela à campanha olímpica: Guilherme Plentz representa o Jangadeiros no iQFoil
O velejador Guilherme Plentz, 24 anos, formado no Clube dos Jangadeiros, está em plena campanha olímpica pela classe iQFoil — uma das mais recentes e velozes da vela. Representando o Brasil em competições internacionais, o atleta embarca em julho para o Mundial da modalidade, na Dinamarca, considerado o primeiro grande evento do novo ciclo rumo aos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.
Raízes no Jangadeiros
A história de Guilherme com a vela começou, como tantas outras, na Escola de Vela Barra Limpa. Filho de velejador, quando criança passava os finais de semana no clube entre amigos, jogando bola e subindo em árvores, até que foi influenciado pela turma a participar do Jangadinha. “Comecei com sete para oito anos. Desisti no inverno, voltei depois. No início, fiquei por conta dos amigos, mas os resultados vieram rápido. Aos 12, percebi que talvez eu fosse bom nisso”, relembra.
No Optimist, participou de campeonatos, e depois passou também por diferentes classes — Snipe, 29er, 420 e Laser — até descobrir seu talento nas pranchas. Um dos marcos em sua trajetória foi o apoio da atleta olímpica Patrícia Freitas, que o acolheu em um período decisivo. “Ela me emprestou todo o material, que era caríssimo, e disse: ‘Só quero que você treine’. Aquilo mudou tudo”.
A partir daí, Guilherme não parou mais. Aos 17, mudou-se para Búzios (RJ) para treinar e se classificou para o Mundial da Juventude e para a Olimpíada da Juventude. Quando já se consolidava na RS:X, a classe foi substituída pelo iQFoil, prancha com tecnologia de foil que parece sobre a água e exige alto desempenho. Com isso, vieram novos desafios — inclusive físicos: precisou ganhar quase 20 quilos para competir em igualdade com os adversários.
Campanha olímpica e desafios atuais
Com o início do ciclo olímpico 2025-2028, Guilherme mira uma vaga em Los Angeles. Apesar de não ter se classificado para Paris 2024, ele segue na elite da modalidade e hoje consegue manter o circuito internacional graças a patrocínios viabilizados pela Lei de Incentivo ao Esporte. “Treinei na Holanda, competi na Espanha e agora vou para o Mundial da Dinamarca, que define muito do que será esse ciclo: apoios, equipes, ranqueamentos.”
O objetivo no Mundial é claro: chegar à flotilha ouro, a elite da competição. “Ainda estou um pouco atrás, mas com todo esse treinamento, acho que é possível. Esse campeonato vai ser muito importante para minha moral e para definir apoios.”
Formação que vai além da vela
Para Guilherme, a vela é muito mais do que esporte. “O Optimist me ensinou muito cedo sobre esforço, responsabilidade, hierarquia. Quando você começa a se esforçar e vê que os resultados vêm, isso dá um senso de meritocracia muito importante.”
Guilherme é um dos grandes nomes do país na iQFoil e segue como um exemplo inspirador de como o Clube dos Jangadeiros forma atletas — e pessoas — que vão muito além da raia. Que venham os ventos da Dinamarca!
É amanhã! Participe da reinauguração do campo de futebol
Neste sábado (14), haverá uma atividade esportiva para meninos e meninas entre 12 e 15 anos, coordenada por um educador físico, das 10h às 12h. À tarde, o local ficará à disposição dos demais associados.
O campo foi muito danificado em razão da enchente de 2024. Para retomar o espaço, o Jangadeiros criou uma drenagem, está recuperando o gramado, fazendo o nivelamento adequado e seguirá trabalhando em melhorias.
Esperamos vocês!
“Estar dentro do mar é estar mais próximo do infinito”: vice-comodoro relata trajetória de Itajaí a Rio Grande a bordo do navio-veleiro Cisne Branco, da Marinha do Brasil
O atual Vice-Comodoro de Desenvolvimento e Marketing, João Pedro Wolff, participou de uma aventura entre os dias 7 e 10 de junho: fez a travessia de Itajaí (SC) até Rio Grande (RS) a bordo do histórico navio-veleiro Cisne Branco, da Marinha do Brasil.
Leia, abaixo, em suas próprias palavras, o relato de como foi a experiência:
“Existe uma teoria de que os furacões no Caribe começam com o bater de asas de uma borboleta no Saara. Os vórtices produzidos por esse movimento seriam o início de um fenômeno gigantesco a milhares de quilômetros. A partir dessa reflexão, é difícil descrever, em poucas linhas, tanto a vivência que tive no navio-veleiro Cisne Branco, da Marinha do Brasil, na travessia de Itajaí a Rio Grande, entre os dias 7 a 10 de junho, quanto a sucessão de eventos que me trouxeram até este momento.
A decisão de aceitar o desafio da Vice-Comodoria de Desenvolvimento e Marketing dá para dizer que foi o movimento inicial, lá em 2023, junto com uma “carona” que dei no meu veleiro ao comandante da Capitania dos Portos de Porto Alegre no retorno de um aniversário. A conversa no cockpit e a posterior interação com o comandante Firmino, junto com a impossibilidade de participação de Cristiano Tatsch, em função de uma viagem na data da travessia, me conduziram a esta experiência – que, para quem navega, é única. O que não estava muito de acordo era a previsão do tempo, que por sorte do destino foi muito melhor do que a prevista.
O navio-veleiro Cisne Branco foi colocado em serviço há 25 anos, pesa 1.100 toneladas e tem um motor Caterpillar V8 de 1000 hps, modelo clipper, com três mastros. Nesta viagem, contava com uma tripulação de 54 pessoas e mais oito convidados.
Conseguimos navegar com velas por 40 minutos na saída. Depois, foi só motor e vento na cara. A velocidade ficava entre 5,5 e 7,0 nós. Apesar da potência do motor, a mastreação atrapalha bastante contra o vento. Viemos com vento aparente entre 15 e 25 nós contra, o tempo todo. Mesmo tendo este peso, sacudiu bastante, tornando atividades simples, como as refeições e os banhos, uma ginástica e tanto.
Mas estar dentro do mar, para mim, sempre é estar mais próximo do infinito e conectado ao universo. Que ótima a sucessão de ‘coincidências’ que me trouxeram até aqui”.
Atleta do Jangadeiros integra equipe brasileira que conquistou vitória inédita no SailGP
O Clube dos Jangadeiros tem um motivo especial para comemorar: o velejador Breno Kneipp, formado no clube, fez parte da tripulação do Mubadala Brazil SailGP Team que conquistou uma vitória inédita para o Brasil na competição internacional SailGP, considerada a “Fórmula 1 da vela”. A conquista ocorreu no último final de semana (7 e 8 de junho), nas águas do rio Hudson, em Nova York, nos Estados Unidos.
A etapa nova-iorquina marcou não apenas a primeira vitória brasileira em uma regata do SailGP, mas também um feito histórico para a modalidade: foi a primeira vez em que uma mulher comandou uma equipe campeã na competição. Martine Grael, bicampeã olímpica e capitã do barco brasileiro, entrou para a história ao liderar a tripulação — da qual Kneipp fez parte — ao topo do pódio na primeira corrida do domingo.
Breno, que iniciou sua trajetória esportiva no Jangadeiros, é hoje um nome em ascensão na vela de alta performance e representa com orgulho o DNA formador do clube. Sua atuação ao lado de nomes consagrados reforça a excelência da base do Jangadeiros na formação de atletas para o cenário mundial.
A vitória na etapa de Nova York consolidou o bom momento da equipe brasileira no campeonato, levando o time à 4ª colocação geral, com a melhor pontuação na temporada: 34 pontos. A próxima parada do Mubadala Brazil SailGP Team será nos dias 19 e 20 de julho, em Portsmouth, no sul da Inglaterra.
Regata de Monotipos e Regata Sai de Casa: confira os resultados do último final de semana
O Clube dos Jangadeiros realizou, no último final de semana, a quarta etapa da Regata Sai de Casa e mais uma edição da Regata de Monotipos (classe Soiling).
Confira os resultados completos das competições nos links abaixo:
Os destaques do Jangadeiros na Regata de Monotipos de Snipe
Também foi realizada, no último final de semana, a Regata Monotipos da Classe Snipe no Veleiros do Sul. A competição reuniu 14 duplas de velejadores em cinco categorias diferentes: Sênior, GRAN Master, Master, Junior e Dupla Mista.
Confira, abaixo, os destaques do Jangadeiros:
CATEGORIA JUNIOR
CATEGORIA MASTER
CATEGORIA SÊNIOR
CATEGORIA DUPLA MISTA
Confira os resultados da Regata de Monotipos (07 e 08/06)
Foi realizada, neste final de semana, mais uma Regata de Monotipos no Clube dos Jangadeiros, desta vez com competição da classe Soling.
No total, foram disputadas quatro regatas (duas no sábado e duas no domingo).
Confira, abaixo, os resultados:
RESULTADO SOLING 08JUN2025 (1)