Velejador Guilherme Plentz compartilhou sua trajetória na vela no Janga Sail Talks

Atleta da classe RS:X foi o convidado especial do bate-papo sobre experiências na vela, que reuniu convidados e amigos na noite desta sexta-feira (30), no restaurante da ilha.

Os primeiros passos na classe optimist até as conquistas atuais na classe RS:X foram alguns dos principais pontos destacados pelo atleta Guilherme Plentz, do Clube dos Jangadeiros, na noite desta sexta-feira, 30 de agosto, no Janga Sail Talks.

Através de imagens e momentos que fizeram parte da sua história, Guilherme compartilhou a sua trajetória com os convidados do restaurante da ilha do clube. O início na vela aconteceu no ano de 2009, na Flotilha da Jangada, a porta de entrada para os pequenos velejadores de optimist da Escola de Vela Barra Limpa.

Na classe, participou de inúmeras competições: a nível nacional, disputou em Campeonato Brasileiro, Sul-Brasileiro, Seletivas e Estaduais. Já em participações internacionais, o atleta já participou dos campeonatos Sul-Americano, Europeu e, por fim, o Mundial de Optimist. Com menos de 15 anos de idade, Guilherme já havia viajado para mais de 5 países diferentes.

“Foi uma experiência muito especial e, com esse bate-papo, acredito que tenho muito a acrescentar para a geração que está começando agora no optimist. É legal compartilhar um pouco de como foi a minha vivência, as participações em campeonatos, viagens e curiosidades dentro da vela”, disse Guilherme.

Um ano após sair da flotilha e realizar algumas velejadas na classe 29er, Guilherme iniciou em uma brincadeira que viria ser a sua futura classe. Entre algumas velejadas de windglider, deu os seus primeiros passos para começar a velejar de RS:X. “Quando velejei pela primeira vez foi algo que fiz sem compromisso, apenas pela vibe, a sensação e a diversão de estar em uma prancha”, conta.

E foi na Raia 1, escola e loja localizada próximo ao Jangadeiros, que recebeu o incentivo para entrar de vez na prancha a vela. Com o apoio e os conselhos de Alexandre Gadret e Alexandre Paradeda, teve início então a nova fase na carreira de Guilherme. O campeonato em Itamaracá, em 2017, foi o primeiro em que participou na classe RS:X. “Costumava dizer, quando vi a primeira vez a prancha a vela, que aquilo não era vela, não era esporte. No final das contas, agora sigo na classe, e sempre lembro do dia em que a rejeitava”, brinca.

De 2017 para cá, o atleta coleciona títulos e participações, com destaque para o bicampeonato da Copa da Juventude, a medalha de prata no Campeonato Sul Americano e a participação entre os dez melhores no Mundial da Juventude deste ano. Além do seu foco e determinação nos objetivos que tem pela frente, Guilherme conta com um aliado muito especial na sua jornada: o apoio da sua família e amigos.

“Não tenho palavras para descrever o que seria de mim se a minha família não estivesse do meu lado. Eles foram a minha base para seguir e conquistar todos meus objetivos. Me apoiaram nos momentos bons e nos difíceis. Também sempre agradeço a ajuda dos meus técnicos, amigos e, em especial, do meu preparador físico, Rossano Machado, que me deu grande auxílio para que eu disputasse as Olimpíadas da Juventude”, ressalta.

Confira abaixo as imagens da edição especial do Janga Sail Talks: