Noite do OP: festa comemora os ótimos resultados em 2016

No Clube dos Jangadeiros, a Flotilha da Jangada é o ponto de partida do jovem na vela. É onde os pequenos começam a ter seus primeiros contatos com as competições e aprender os valores que só o esporte pode ensinar. A Noite do OP, festa da classe Optimist, que aconteceu na última sexta-feira (18), reuniu parte desses nossos promissores atletas, seus pais, instrutores, membros da comodoria e demais associados para celebrar um 2016 de resultados fantásticos.

Conforme lembra Átila Pellin, técnico da Flotilha, o ano foi bem marcante, com números muito positivos neste final de ciclo para alguns dos meninos. “Este grupo de jovens, que está completando 15 anos de idade e, a partir de agora alçará novos voos, teve ótimos resultados. No Brasileiro, fomos segundo, terceiro e quinto, o que para clubes é algo bem expressivo. Além disso, fomos a melhor Flotilha do país e conseguimos a tríplice coroa, algo que ninguém nunca tinha conseguido. Na seletiva nacional, fomos campeões geral nos veteranos, no feminino das veteranas e ainda tivemos um vencedor estreante”, completa.

Dois desses jovens, que completaram 15 anos e mudarão de classe em 2017, foram homenageados durante a festa e ganharam o Troféu Gabriel Kern: Giovanne Pistorello e Guilherme Plentz. Apesar de não terem participado de muitas regatas neste ano, eles ficaram felizes em representar o Clube no Mundial. Mesmo com a dificuldade de conseguir conciliar a escola com as competições, garantem que com força de vontade e dedicação, mais a ajuda dos pais, vão fazer ainda melhor na próxima temporada.

“Vou dar o meu melhor no ano que vem na 29er e vou fazer o possível para conseguir me manter bem nos treinos e nos estudos. É difícil, mas se esforçando é possível”, conta Pistorello.

“Meus pais apoiam muito também e isso ajuda a fazer essa balança. Lembro do ano passado, quando eu não estava muito bem no colégio, minha mãe me ajudava a estudar para que minhas notas melhorassem”, complementa Plentz.

Todo esse auxílio dos responsáveis pelos jovens é muito importante. Não à toa, “Optipais” e “Optimães” foram homenageados também na Noite do OP. Para Cláudia Balestrin, capitã da Flotilha da Jangada, o papel dos pais é fundamental. Afinal, são eles que trazem seus filhos para treinar quatro vezes por semana, que incentivam e dão o suporte. “Nós somos todos uma equipe. Nós temos uma rede de mães, porque entendemos que um dos fatores que podem fazer com que uma criança desista de velejar é que seus pais não se juntem à flotilha”, completa.

Homenagens, entrega de brindes aos convidados e um belo show ao vivo. Tudo isso e muito mais marcou a festa de final de ano do Optimist. Uma classe que é mais que uma classe. É, o início de tudo. Da formação, da disciplina, do senso de equipe e, ao mesmo tempo, do momento de também se aprender a tomar decisões sozinho. Ou, como prefere definir a pequena Manoela Pereira da Cunha, estreante na classe: “É onde começamos a sentir que, no barco, podemos estar em qualquer lugar do mundo”.