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De geração em geração: amor pelo esporte é tradição familiar que nasce no Janga

Francisco Freitas, 51 anos, aprendeu a velejar no Clube dos Jangadeiros aos 12 anos, na companhia de seu pai, também Francisco Freitas, ex-diretor da Escola de Vela Barra Limpa. Agora, a sua filha Helena, 13 anos, é quem está aprendendo a navegar à vela com o pai. As aulas começaram quando ela ainda era apenas uma criança, aos cinco anos, tendo passagens pela EVBL.

A família Freitas decidiu comprar um snipe para que a prática se tornasse uma tradição geracional, além de incentivar a prática do esporte. Outra vantagem, conta Francisco, é estreitar os laços enquanto treina a filha para que, no futuro, ela possa desbravar as águas com autonomia. Atualmente, o pai fica em cargo do leme, enquanto Helena comanda a proa. Mas Francisco já começou a alternar funções com a filha para que ela tenha segurança e domínio da navegabilidade.

Helena já é um jovem talento. Habituada a competir, já participou de diversas regatas. No último fim de semana, a dupla ganhou a primeira regata trabalhando em conjunto. 

“Ficamos muito felizes e alegres. Ficamos duas vezes em primeiro lugar e uma em segundo. A Helena tem muita garra, não desiste nunca! Acho que esse é um dos pontos mais fortes dela como velejadora”, conta Francisco, orgulhoso.

Já são três gerações da família no Janga. Francisco já foi aluno, professor da Escola de Vela, além de diretor de monotipos e vice-comodoro esportivo por cinco gestões. O barco de oceano da família, o San Chico, já foi campeão brasileiro e sul-americano. No futuro, a família ainda terá a missão de iniciar a caçula Isadora, que, por enquanto, só aproveita os passeios junto da mãe Rejane.

Helena, Isadora, Rejane e Francisco em regata da Fevers no último fim de semana.

Janga conquista a liderança em três classes da Abertura da Temporada da FEVERS de Monotipos neste final de semana

Na classe 29er, o Jangadeiros ficou com os três primeiros lugares: Vitor e Ian Paim (1°), Lorenzo Bernd e João Luca Moré (2°), Giovanne Pistorello e Gabriel Simões (3°).

Na classe Snipe, o parabéns é para a dupla Fernando Kessler e André Becker.

Na Laser Radial Sub19, cumprimentos ao atleta João Emílio Vasconcellos.

Na Laser Standard, o 1° lugar é de Philipp Grochtmann, do Veleiros do Sul.

E na 420, a liderança do Feminino ficou com Letícia da Silva e Joana Vilas Boas, do Veleiros.

Guilherme Plentz viaja para competir no Exterior!

O Carnaval mal terminou e já tem velejador do Janga viajando para representar o clube em competições internacionais importantes. Nesta segunda-feira (19), o atleta Guilherme Plentz embarcou para Paracas, no Peru, onde irá disputar dois campeonatos.

Entre os dias 24 e 28 de fevereiro, Guilherme disputará a seletiva para as Olimpíadas da Juventude, na classe BIC Techno 293. A classificatória pode garantir vaga para os jogos deste ano, que será realizado em outubro, em Buenos Aires.

“Eu estou viajando para tentar um bom resultado de BIC, mesmo que nunca tenha velejado na classe, tenho uma boa base da prancha. Acredito que posso ir bem, mesmo sem esperar muita coisa”, comentou Guilherme.

Sem muito tempo para descansar, o velejador já irá emendar outra competição, o Sul-Americano da classe RS:X, sua especialidade. O campeonato ocorre também em Paracas, entre os dias 1º e 5 de março. Recentemente o atleta foi campeão do 1º Brasileiro Interclubes da Juventude de Vela nesta categoria.

“No Sul-Americano tenho chance de ir muito bem, treinei bastante para isso. Já conheço o local, corri um Sul-Americano de Optimist lá, é um deserto, no meio do nada, mas com boas condições para velejar”, projetou.

Vencedores na Regata de Abertura, dupla de Santos termina terça-feira (23) na liderança do 69° Campeonato Brasileiro da Classe Snipe

Na tarde desta terça-feira (23) começaram as regatas de pontuação do 69° Campeonato Brasileiro da Classe Snipe, no Clube dos Jangadeiros, em Porto Alegre. Depois de conquistarem a Regata de Abertura, mais uma vez o destaque do dia foi a dupla Rafael Gagliotti e Henrique Wisniewiski, do Iate Clube de Santos, que está na primeira posição geral.

Mesmo após o bom início no Brasileiro, Rafael Gagliotti mantém a cautela quando comenta a disputa pelo título: “o campeonato só termina quando acaba. Temos que nos concentrar, mesmo indo muito bem hoje. Faltam muitas regatas e só com um descarte, ainda tem chance para todo mundo. Mesmo quem está mal, tem possibilidades de terminar muito bem”.

A primeira prova foi marcada pelo adiamento da largada em três oportunidades, devido a mudança constante na direção do vento. Na quarta tentativa, às 15h30, os 120 atletas inscritos iniciaram a competição. Nesta disputa, Felipe Rondina e Cristian Shaw levaram a melhor, com Rafael Gagliotti e Henrique Wisniewiski chegando logo atrás.

Na regata subsequente, os vencedores foram João Pedro Souto de Oliveira e Fernando Tovar, novamente com Rafael Gagliotti e Henrique Wisniewiski terminando na segunda posição.

Os atuais campeões e velejadores da casa, Alexandre Paradeda e Lucas Mazin, finalizaram o dia com o terceiro lugar geral.

Os barcos voltam para a água do Guaíba nesta quarta-feira, às 14h. Serão disputadas duas regatas por dia, até sábado (27), data da premiação do evento.

Confira os três primeiros colocados na classificação geral:

1° – Rafael Gagliotti e Henrique Wisniewiski

2° – João Pedro Souto de Oliveira e Fernando Tovar

3° – Alexandre Paradeda e Lucas Mazin

 

Cerimônia de abertura e premiação da Regata de Abertura:

 

Primeiro dia de regatas, terça-feira (23):

Lorenzo Balestrin é o único gaúcho entre os Top 5 no 46º Campeonato Brasileiro de Optimist

Lorenzo conquistou o 5º lugar na Geral entre 165 atletas divididos em Flotilhas Ouro e Prata, de diferentes regiões do País. Manoela Pereira da Cunha ficou com o 3º lugar Geral Feminino, ocupando a 28° posição entre os 165 competidores e também garantiu o 2° lugar Juvenil Feminino. Na avaliação por equipe, o Clube ficou em 3º lugar. Outra atleta do Jangadeiros, Melissa Paradeda foi premiada com o 2º lugar Mirim Feminino.

Com esses resultados, Lorenzo e Manoela estão classificados para um novo desafio: o Campeonato Sul-americano de Optimist 2018, em Montevideo, de 23 a 31 de março. Somente quatro meninas participam da competição no Uruguai.

Foram 12 regatas disputadas em dias de sol, com ventos entre 10 a 15 nós e correnteza forte.

Vem aí o 69º Campeonato Brasileiro de Snipe

Caio Pantoja, novo capitão da Flotilha, está coordenando a programação. Estão sendo esperados a participação de cerca de 120 velejadores de diferentes regiões do País

Saiba mais no Aviso de Regata: https://goo.gl/fWHb9Q

Depois de sediar grandes campeonatos nacionais e de conquistar o título brasileiro em 2017 com Alexandre Paradeda e Lucas Mazim, em Ilha Bela (SP), o Janga volta a ser o centro da vela nacional de 20 a 27 de janeiro. A competição promete reunir cerca de 60 barcos. Só do Jangadeiros, já estão inscritos 10 embarcações.

Em 2017, depois de cinco dias e nove regatas em Ilhabela, o Brasileiro da classe teve uma disputa acirradíssima. Xandi trouxe para casa a sua 11ª medalha ouro, com apenas um ponto de vantagem sobre Bruno Bethlem e Dante Bianchi, segundos maiores campeões brasileiros da história da classe com nove títulos.

“Temos expectativa que seja um campeonato tranquilo, de confraternização da classe. Por ser em casa nos favorece, então a equipe está bem animada. Também queremos que este campeonato sirva para divulgar o Sul-americano de Snipe também aqui no Janga, em março. Neste ano, queremos fazer mais eventos e trazer mais atletas para o Snipe. Quero ajudar também na parte administrativa, estabelecer metas e planejar”

Caio Pantoja
Capitão da Flotilha de Snipe do Jangadeiros

Parabéns pela sua estreia, Lucas Geyer!

O atleta do Janga participou do seu primeiro campeonato nacional, a Copa Brasil Estreante da Classe Optimist. Foram seis regatas disputadas entre os dias 4 e 6 de janeiro, no Yacht Clube da Bahia, em Salvador. A competição contou com a participação de 75 velejadores de 10 estados, e nosso atleta ficou na 56ª posição.

O campeão e vice-campeão da Copa foram Victor Bahia e João Pedro Gonçalves, do YCB.

Lucas Geyer2

Troféu Regata das Gerações Nando Krahe foi entregue a João Fernando Krahe, pai de Nando Krahe

Mais uma vez, a premiação da Regata das Gerações Nando Krahe na tarde do último domingo (17) foi pura emoção. O campeonato de Snipe em homenagem ao velejador que dá nome ao evento, falecido aos 42 anos depois de conquistar muitos títulos, tinha clima de confraternização de amigos. Depois de correrem três regatas, o temporal do início da tarde impediu a realização da Regata Final, mas nada tirou o espírito que marca a competição: a troca de experiência entre jovens e experientes velejadores, divididos por décadas.

A presença da família Krahe tradicionalmente dá um brilho muito especial ao evento. “Foi uma regata bonita, criada pelo Xandi, que era um grande amigo do nosso filho, lembra o pai de Nando, João Fernando Krahe, o grande homenageado desta edição com o mesmo troféu Princesa Sofía que seu filho recebeu em 1994 das mãos do Rei Juan Carlos da Espanha ao lado de George Nehm, o Dodão, e que anos depois foi doado ao Jangadeiros por João Fernando para premiar, de forma rotativa, os vencedores da regata Nando Krahe.

“O Nando tinha paixão por esta taça. Todos os dias quando chegava em casa ele subia na minha biblioteca e mandava um beijo para ela”, conta o senhor de olhar calmo, que disputou o campeonato deste ano ao lado do campeão Mundial de Snipe Júnior 2017, o craque Tiago Brito.

A irmã Maria Krahe, a Dijá,  chegou especialmente de Portugal para manter a tradição de participar do campeonato e  acompanhar a cerimônia de premiação.

“O espírito da regata para o  Nando era o que ele era. O que todo mundo traduz dele. Ele tinha uma capacidade incrível de gostar de toda gente e agradar a todos. Então todo mundo lembra dele assim, como amigo, um cara que vibrava,  que gostava de vir aqui”, disse com lágrimas nos olhos, acompanhada pela mãe Patrícia e pelo marido Bruno.

A entrega dos troféus foi comandada pelo vice-comodoro Pedro Pesce e por outro campeão do Snipe, Gabriel Kieling, diretor de Monotipos. “O Nando foi uma marca muito forte em nosso Clube. Sempre vamos lembrar dele com muita emoção e carinho”, complementa Pedro Pesce.

 

RESULTADOS REGATA NANDO KRAHE

Troféu Regata das Gerações Nando Krahe: Tiago Brito e João Fernando Krahe (pai de Nando Krahe) 

 

Geração até 1970

1º lugar – José Adolfo Paradeda

2º lugar – Marcelo Aurélio Paradeda

 

Geração até 1980

1º lugar – Bruno Santos

2º lugar – Maria Dijá Krahe

 

Geração 1980 até 2000

1º lugar – George Nehm

2º lugar – Fernando Thode

 

Geração 2000 até hoje

Bateria A

1º lugar – Salvatore Meneghini

2º lugar – Gabriel Kern

 

Bateria B

1º lugar – Silvana

2º lugar – Diego Falcetta

 

É CAMPEÃO! Jangadeiros vence 26º Circuito Conesul de Vela de Oceano

O barco San Chico 3, comandado por Francisco Freitas (CDJ) e sua tripulação, foi o grande campeão do Circuito Conesul, levando o título da classe ORC International.

O segundo lugar, também representante do Clube, ficou com o barco Hobart, de Airton Schneider.

Saímos campeões, também, na classe RGS com o Drakar, de Leonardo Sant’Anna.

O 26º Circuito Conesul de Vela de Oceano terminou neste fim de semana no Veleiros do Sul. Foram quatro dias de competições de percursos variados e culminou com a disputa das regatas de longas distâncias, o 47º Troféu Seival e a 28ª Regata Farroupilha, concluídas na noite deste sábado.

A competição contou com a participação de 22 barcos dos clubes de Porto Alegre e Pelotas e teve início no dia 16.

Parabéns aos nossos velejadores por trazer, mais uma vez, esse importante título para o Janga!

Entrevista: Cleonice Bourscheid e Aristóteles Bourscheid lançam livro no Janga

Coquetel, sessão de autógrafos e recital farão parte  do lançamento do livro Ave, Água no dia 26 de outubro (quinta-feira), às 19h

Sócia do Jangadeiros há cerca de 40 anos, a escritora e produtora cultural Cleonice Bourscheid está prestes a lançar o seu sexto livro. No dia 26 de outubro, às 19h, no Clube dos Jangadeiros, ocorre o lançamento do Ave, Água, livro de poesia e fotografia, em parceria com o seu marido, engenheiro, amante da fotografia, além de sócio e campeão pelo clube, Aristóteles Bourscheid.

A obra está inserida em uma trilogia de dois projetos anteriores: Ave, Pássaro e Ave, Flor e propõe o diálogo entre diferentes formas de expressão artística: poesia, fotografia e música. Em entrevista ao Jangada News, Cleonice conta um pouco mais sobre o seu novo livro, os seus futuros projetos e a relação de longa data que possui com o clube. Confira!

Terceiro livro da trilogia apresenta fotos de vários países do mundo e do Jangadeiros

“Sempre trabalhei muito a questão da natureza. Dentro dessa temática, publiquei o Ave, Pássaro e o Ave, Flor. E agora vem o Ave, Água como um fechamento”.

“A fotografia é um resultado de um desafio proposto pelo editor, Alfredo Aquino. Ele sempre gostou muito das fotos do meu marido, que apesar de não ser fotógrafo profissional, sempre foi um amante da fotografia. Há fotos de vários lugares do mundo: Estados Unidos, França, Alemanha, Grécia, África do Sul e, inclusive, no próprio Jangadeiros. Selecionamos as fotos com a temática água e aquelas que mais dialogavam com os meus poemas”.

Exposições e recital são esperados para 2018

“Já realizei várias atividades no Clube como diretora cultural. Promovi recitais, saraus e lancei aqui meu primeiro livro, Passa, Passa, Passarinho. Um livro infantil de poesia. Fiz ainda atividades com crianças no lançamento do projeto Piquenique no Jardim.”

“Desta vez, é um momento diferente, pois estou fazendo uma parceria com o Clube para divulgar esse projeto que vai além do livro. Em 2018, queremos promover em escolas públicas, privadas e bibliotecas a exposição das fotos e dos poemas do livro, além de fazer um recital. No recital, os poemas são musicados pelo compositor Fernando Mattos. A mesma proposta já foi executada nos outros livros, sendo agora o fechamento da trilogia. O lançamento do livro procura também sensibilizar empresas que, eventualmente, queiram colaborar com esse projeto maior”.

Preocupação com os jovens e com o meio ambiente

“Quando faço um projeto sempre busco um alcance social para ele. Sensibilizo os jovens através da arte e da poesia para que isso possa ser revertido em um cuidado maior com o meio ambiente,  despertando não só o gosto pela arte como também uma sensibilização com o ato de cuidar. Sem educação e arte, não há saída para nós”.