Sua Foto no Janga

O registro do ‘Sua foto no Janga’ desta semana foi enviado pelo associado Claudio Luiz Oliveira, com a linda imagem do entardecer na marina do Clube dos Jangadeiros.

Sua Foto no Janga

Participe e compartilhe com a gente a sua foto no clube! Basta enviar a imagen para o e-mail comunicacao@jangadeiros.com.br. Os clics são divulgados semanalmente nas redes sociais do Jangadeiros.

Reconstrução em tamanho real do veleiro Seival é o tema do próximo Janga Sail Talks Live

Idealizador do projeto, o professor Antônio Carlos Rodrigues conta os detalhes da iniciativa que resgata a história gaúcha em bate-papo promovido pelo Clube dos Jangadeiros.

Na próxima quinta-feira, 18 de junho, o Clube dos Jangadeiros promove o Janga Sail Talks a partir das 20h, no Instagram. O bate-papo vai contar com a participação do professor Antônio Carlos Rodrigues, idealizador ação que visa a construção da réplica em tamanho real do barco Seival.

Na live, o professor vai divulgar os detalhes da iniciativa que faz parte do projeto Seival e os Caminhos de Garibaldi, falando sobre o andamento da obra que recria o tradicional barco de 15 metros de comprimento e 3,6 de largura, utilizado por Giuseppe Garibaldi na Tomada de Laguna, durante a Guerra dos Farrapos, em 1839.

Não perca! O Janga Sail Talks Live – A reconstrução em tamanho real do veleiro Seival e os Caminhos de Garibaldi acontece no Instagram do Clube dos Jangadeiros. Para conferir, basta acessar o perfil do clube na rede social no dia e horário do programa.

A live será disponibilizada posteriormente também no Facebook e Youtube.

Restaurantes oferecem menu especial para celebrar o Dia dos Namorados

Com opções de almoço ou jantar, Bistrô Pimenta Rosa e FP Eventos preparam cardápios para comemorar o dia com o melhor da gastronomia.

Nesta sexta-feira, 12 de junho, é celebrado o Dia dos Namorados! Para comemorar a data com deliciosos sabores da gastronomia do Jangadeiros, os restaurantes Bistrô Pimenta Rosa (continente) e FP Eventos (Ilha dos Jangadeiros) preparam um cardápio com sugestões e opções variadas para desfrutar um saboroso almoço ou jantar.

Lembramos que ambos os estabelecimentos estão funcionando normalmente, seguindo os protocolos de cuidados e higienização, com mesas espaçadas em 2 metros, equipe de funcionários com máscaras além de fornecer álcool gel em todas as dependências do local.

Confira abaixo o cardápio dos restaurantes.

BISTRÔ PIMENTA ROSA (continente)

Almoço

– Filé ao Molho funghi
– Peixe à portuguesa
– Almôndegas ao sugo
– Frango grelhado
– Nhoque de moranga caseiro
– Batata aos murros
– Legumes
– Arroz
– Sopa Caldo Verde

O horário de almoço é das 11h30 às 14h e mais informações sobre reservas e valores podem ser obtidas pelos telefones (51) 98438.9593/ 98449.1089/ 98558.1794. Clique aqui e confira o Instagram do Bistrô Pimenta Rosa.

FP EVENTOS (Ilha dos Jangadeiros)

Jantar

Entrada
Folhado de Salmão
Prato principal
Filé ao Molho de Nozes Crocantes
Acompanhamentos
Arroz Misto
Legumes Grelhados
Sobremesa
Sorvete de Queijo com calda de frutas vermelhas

As reservas para o jantar no FP Eventos, que acontece das 19h às 22h, podem realizadas através dos telefones (51) 98654.7267 / 98536.7362. Clique aqui e confira o Instagram do restaurante.

Edição do Janga Sail Talks com a tripulação do veleiro Biguá é transferida

Embarcação segue travessia que iniciou no Panamá rumo aos Estados Unidos. Bate-papo no Instagram do Clube dos Jangadeiros será realizado no dia 25 de junho, às 20h.

O bate-papo com a tripulação do veleiro Biguá na nova edição do Janga Sail Talks Live, que aconteceria nesta quinta-feira, 11 de junho, foi transferida para o dia 25 de junho, às 20h, no Instagram do Clube dos Jangadeiros.

A embarcação do casal Alessandra e Márcio Machemer segue em travessia que iniciou no dia 21 de maio, saindo do Panamá e percorreu 1.750 milhas náuticas até chegar Charleston, na Carolina do Sul, Estados Unidos. Para finalizar a velejada, a tripulação ainda navegará por mais 400mn.

A viagem do veleiro Biguá pode ser acompanhada com detalhes através do link https://forecast.predictwind.com/tracking/display/Bigua. O site mostra com detalhes a navegação do barco, sua velocidade e também a situação dos ventos. “São duas opções para acompanhar o Biguá: além desta, tem uma por satélite onde aparece a rota. Nosso endereço de e-mail satelital é marciomachemer@gmail.com”, afirma Alessandra.

Marque na sua agenda e participe! O Janga Sail Talks Live – Biguá: Isolados em Kuna Yala, Panamá acontece no dia 25 de junho, às 20h, no Instagram do Clube dos Jangadeiros.

155 anos da Batalha Naval do Riachuelo é celebrado em live com a Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais

Apresentação, que acontece nesta quinta-feira (11), no Rio de Janeiro, será transmitida no canal da Marinha do Brasil no Youtube.

 

Celebrando os 155 anos da Batalha Naval do Riachuelo, a Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais realiza nesta quinta-feira, 11 de junho, às 19h, uma live direto da Ilha Fiscal, no Rio de Janeiro.

A apresentação será transmitida pelo perfil da Marinha do Brasil no YouTube, prestigia e homenageia os feitos heroicos dos homens que lutaram na Batalha Naval do Riachuelo, que deixaram um legado de bravura, heroísmo e amor ao Brasil.

Participe! Para conferir o evento basta acessar o link https://www.youtube.com/marinhaoficial no dia e horário da apresentação.

 

Sobre a Batalha Naval do Riachuelo

A Batalha Naval do Riachuelo, evento decisivo e vitorioso, ocorrida em 11 de junho de 1865, foi marcada pela bravura de aguerridos marinheiros e fuzileiros navais, que, incentivados pelos célebres sinais do Almirante Barroso: “O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever”; e “Sustentar o Fogo, que a vitória é nossa”, superaram adversidades de toda ordem, muitos deixando suas vidas em combate. Por conta desse episódio histórico, em 11 de junho celebramos a Data Magna da Marinha.

Desde então, a Marinha do Brasil comemora, todos os anos, nessa data, os feitos heroicos daqueles homens que lutaram na Batalha Naval do Riachuelo, reconhecendo-os como exemplos e lembrando seus atos às gerações que os sucederam.

Sua Foto no Janga

A belíssima imagem compartilhada pela associada Clarice de Campos Bourscheid é o registro do ‘Sua foto no Janga’ desta semana!

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Atleta olímpica Ana Barbachan é a nova treinadora da Flotilha da Jangada

Velejadora da classe 470 assume o posto de técnica dos veteranos da classe Optimist do Clube dos Jangadeiros.

Com muita experiência no mundo da vela e o objetivo de compartilhar os ensinamentos e o gosto pelo esporte, a atleta olímpica Ana Barbachan assume o posto de nova treinadora da Flotilha da Jangada, o grupo de velejadores da classe Optimist do Clube dos Jangadeiros.

Velejadora da classe 470, Ana iniciou nesta semana o novo desafio de coordenar os atletas veteranos, conhecendo cada um dos integrantes em uma reunião virtual de apresentação. Com vivência e prática como técnica interina na classe, esta será a primeira vez que a atleta vai assumir como treinadora principal de uma flotilha, e a expectativa de dividir o conhecimento é grande.

Reunião virtual de apresentação da Ana Barbachan

“Foi uma surpresa bem legal! Já tive experiência em treinar atletas da classe Optimist de forma interina e, muitas vezes, eu sentia que faltava tempo para passar tudo aquilo que eu sabia na questão do conhecimento para agregar cada vez mais pontos positivos. E este momento vai ser legal por isso, pois ao assumir a flotilha, poderei pensar no médio e longo prazo e quais são os objetivos de cada um, com mais tempo para passar conhecimento, exercitar os aprendizados e, consequentemente, atingir os objetivos da flotilha e dos velejadores”, disse Ana.

Barcos da Flotilha da Jangada em água

O capitão da Flotilha da Jangada, Marcelo Dutra, ressalta a felicidade de todos em receber a atleta, desejando as boas vindas e destacando a carreira de Ana, que passa a liderar os velejadores Artur Beltrão, Bianca Lautert, Felipe Strassburger, Francisco Dal Ri, Isabela Zorzi, Lucas Geyer e Pedro Rosa.

“A Ana Barbachan, antes e além de ser uma competentíssima e vitoriosas atleta olímpica de vela do nosso Clube dos Jangadeiros e do Brasil, é uma pessoa humana extraordinária pela sua alegria, carisma, humildade, empatia, inteligência, entre tantos outros atributos que possui, o que nos enche de felicidade e orgulho por poder contar com ela no time de treinadores da nossa Flotilha. Temos as melhores expectativas, pois mais do que técnica e experiências, que ela certamente vai passar para os nossos velejadores, a Ana trará um ganho enorme para os nossos filhos na transmissão de excelentes valores, bons exemplos e incríveis vivências que farão toda a diferença para o bem e sucesso na vida esportiva e pessoal deles”, disse Marcelo.

A atleta segue forte em campanha olímpica visando os Jogos Olímpicos de Tóquio, onde competirá ao lado de Fernanda Oliveira na classe 470. Para isso, o planejamento à frente da Flotilha da Jangada será conciliado com seus treinamentos na classe, a fim de manter os dois compromissos em perfeita sintonia. Além de compartilhar as experiências, Ana fala da importância da classe na vela e também revela os primeiros objetivos para iniciar os treinamentos com os atletas. “O Optimist é muito importante para a formação de atletas, uma porta de entrada para as crianças na vela e uma grande oportunidade para trabalhar o aprendizado e o gosto por velejar, a fim de desenvolver valores importantes dentro do esporte e para a vida. Por isso, minha missão será fazer com que eles gostem ainda mais de velejar e aprendam aspectos importantes como analisar o vento, largar bem, se posicionar em uma flotilha e os fundamentos estratégicos de uma regata”, frisa.

Carreira na Vela
A atleta olímpica Ana Barbachan iniciou sua carreira na vela aos 11 anos de idade, no Optimist, onde velejou até os 15 anos. Na classe, disputou diversos campeonatos nacionais, como o Campeonato Brasileiro, Sul-Brasileiro e Estadual, e também internacionais, como o Campeonato Europeu da classe.

Na transição após Optimist, passou para a classe 420. Entre o leme e a prova do novo barco, competiu nos principais campeonatos nacionais e sul-americanos.

Aos 18 anos começa trajetória de Ana no 470. Na classe olímpica, conquistou 5 medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze em etapas da Copa do Mundo de Vela, garantindo conquistas nos principais campeonatos da classe e duas participações em Olimpíadas ao lado de Fernanda Oliveira: a primeira, em Londres 2012, onde ficou o sexto lugar, e a segunda, no Rio 2016, onde ficou no 8º lugar.

Atualmente, garantiu a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, e segue ao lado de Fernanda Oliveira nos treinos em preparação para sua terceira participação em Olimpíada.

Veleiro Uruguaiana 3 conclui primeira etapa da expedição pelo Brasil rumo a Refeno 2020

Confira o diário de bordo do Comandante Henrique Freitas com os detalhes do início da velejada para a participação no grande evento da vela brasileira.

Depois de confirmar presença na Refeno 2020, o veleiro Uruguaiana 3, do Comandante Henrique Freitas, zarpou rumo à uma das mais tradicionais competições da vela brasileiro.

Em detalhes, o comandante relata a primeira etapa da velejada pela região sul neste diário de bordo especial. Confira!

U3, relato da etapa 1: CDJ, ICP, Bombinhas, Marina de Itajaí, JIC
Diário de Bordo Uruguaiana 3

Primeira etapa: Clube dos Jangadeiros – Iate Clube de Pelotas (19 e 20 de maio), Iate Clube Pelotas – Bombinhas (24 a 26 de maio), Bombinhas – Marina Itajaí (27 de maio), Marina Itajaí – Joinville Iate Clube (28 de maio)

A ideia do projeto nasce de conversas com o Eduardo Bojunga de Oliveira, com o Pena e tantos outros amigos, mas cresce vendo o Márcio Lima, o Gigante, e todo pessoal da “Farofeno” criando coragem e avançando em suas velejadas, especialmente Henrique Velloso do Gentileza, Paulo ‘vai e todos barcos’, e o casal Bruna e Jairo, do Caboges.

A preparação do barco passa por testes em janeiro e fevereiro, e aprontos para tal, antes e depois disso, com serviços especialmente pelo Renê Garrafielo e o Junior Araken, e outros, como inox pelo Sadi e capotaria pelo Marcelo. Nisso, o timing foi perfeito, graças ao bom senso da Comodoria do CDJ, sensível ao projeto em si.

Com meu mano Newtinho, preparamos diversos aspectos de segurança, definimos o “saco do Comandante” e o saco de abandono, o saco e rações, investimos na balsa e epirb, e diversos outros aspectos.

Testamos e escolhemos a tripulação com parcimônia. Tudo certo na pré-partida, rancho, etc. Era 18 maio. Suspendemos ou zarpamos no 19 maio. Vento favorável, mas fraco. Pernoite mexido na Barra Falsa, após 14h de velejada desde 08h: foi a perna Clube dos Jangadeiros-Iate Clube Pelotas, 2 dias. Como sempre, acolhida maravilhosa.

A estada em Pelotas, no ICP, durou 4 dias. Força do Oswaldo, sempre vital. Comodoro nos acolheu muito bem. Júlio indicou o Batuva para uma jantinha. Fenomenal (Rua Osório, 454, Pelotas). Indo para lá eu disse: “será que é onde já jantei com meus primos uma vez? ” Chegamos e era mesmo! Entramos e eu disse: “esta mesa não, meus primos sempre jantam nela”. Sentamos noutra mesa. Bingo: 30 min e chegaram os primos.

Os estudos da meteorologia haviam iniciado 10 dias antes. Mas o Cristian Yanzer veio para Pelotas, ali no mesmo trapiche e, por 2 dias, ajudou a gente a ler as projeções. Na mosca. Tudo certo. Ajuda carinhosa do Cristian e da “Marcela”! Susto também mandou informações preciosas.

Criamos alguns grupos “U3” de whatsapp: SOS resgate/depanagem, méteo e rotas, board, perna, serviços, e “mundo afora”. Tudo para poder, com parcimônia, difundir as informações, ou trocar ideias.

O spot ou link de monitoramento de onde estamos no mar é dado somente a indivíduos, pois não desejamos que grupos especulem se estamos ou não bem, e sim poder seriamente comunicar com quem encarregamos disso. Zero especulações nesse tema. Interessado, peça no privado. Tivemos algum problema com alguma regulagem de VHF e de AIS, ainda investigando, antenas, sinais, contatos, alcance. Fizemos alguns testes, estamos satisfatórios no quesito, podemos melhorar.

A perna Iate Clube Pelotas – Bombinhas: Zarpando 07h de Pelotas, entrando no mar na barra de Rio Grande às 12h, com ondas altas, para mim ‘volumosas’ (de fato, 2 a 2,5 m de través), mas com estratégia bem definida, foi muito bem. Bem pela costa! E com duas noites no mar, as ondas, mas de lado no primeiro dia e no segundo dia levemente favoráveis. Tripulação se comportou muito bem. Eu, Cesar Missiaggia, do veleiro Volare, Paulo Dariva, do veleiro Boré e Eduardo Bojunga de Oliveira (coach). Eu fui o único que não me senti bem à vontade, como até ali estava de 19 a 24 maio, mareei um pouco, então fui poupado nas 2 noites, os guris seguraram a onda firmes, descansei e assim pude passar melhor de dia. Bastante vento, 25-30 e rajadas de 35, mas mais favorável na segunda noite, forte sempre. Surfávamos a 12 nós com aparente de 25 a 30 nós entrando por 160 graus.

Uma certa curiosidade foi que eu decidi e firmei a decisão com o Renê e com o Bojunga, usar a vela mestra de Delta 32 para toda subida. Recebemos críticas e um pouco de bullying, mas foi fenomenal decisão: o barco andou a 7, 8, 9, média de 8 e toda 1ª etapa. Andou muito. Inclusive na 1ª noite, o time decidiu rizar a vela em certo momento! E assim iremos até Recife!

Passando de praia em praia, Tramandaí, Xangri-lá, Capão da Canoa, Torres, alguns amigos espontaneamente e outros encomendados, tiraram fotos ou nos filmaram. Muito legal! Em Morro dos Conventos, antes em Arroio do Silva, meu filho Gabi identificou o barco, pedindo para acendermos as luzes e apagarmos, teve certeza, sinalizou de terra, jogou fogos, foi genial, uma emoção! Nós colocamos na targa uma rede, grande, amarramos bem… colocamos batata, cebola, banana, etc. Ao adernar demais na madrugada, as coisas caíram pelos cantos, faltou bloquear os cantos! De barra a barra o total foi de 43h (barra de Rio Grande ao Sul da ilha de Floripa), total de 47h do ICP a Sul da ilha de Floripa; e de 55h de ICP a Bombinhas.

No través da ilha, ali pelo Campêche, vento fraco. Fomos ligar o motor e apitou forte um sensor da rabeta, tomamos um susto. Consultamos o Wolff, o Renê e o Márcio Lima, generosos, nos deram dicas, e depanamos o problema, era apenas um ‘falso alarme’, limpando o sensor, tudo normal. Chegamos a articular guincho, marina, mecânico, mas as dicas foram preciosas e nos levaram ao bom termo. Pernoite em Bombinhas, churrasco gostoso, carne Genebra. Então, isso foi de 24 a 26 maio 2020.

27 maio, cedinho. A perna Bombinhas-Itajaí foi agradável, suave. A Marina de Itajaí, maravilhosa, profissional, acolhedora. Natasha e Vitória, todo pessoal bárbaro! Jantinha no restaurante da Marina, chef de 1, frutos do mar, espetacular e saborosa! As fotos recebidas no caminho, e mesmo na chegada, em todos locais pelos quais passamos, as comidas preparadas a bordo, foi tudo maravilhoso.

Cedinho mesmo, 06h, a perna Itajaí-JIC, passando por São Francisco do Sul, muito lindo tudo, pedras, ilhas, cuidados, navios. O JIC, impressionante, a torre de controle, muito interessante, com visão 360, e onde o gestor operacional toma conta do time e aciona a equipe de apoio por radinho. Um brinco.

Na rota toda, foram 605 milhas em 9 dias, pois paramos 3 dias em Pelotas, no ICP, esperando a hora certa de entrar no mar. E usamos 40h de motor ao todo, 16h na Lagoa e 24h no mar. De barra a barra, 43h, de Rio Grande ao Sul de Floripa, 2h de motor, total 10 dias, de 19 a 28 maio.

Hora de organizar outros “sacos”: roupas para lavar, perecíveis a levar, cumbucas a levar para casa e repor comidas prontas, mochila, computador, carteira, remédios [alguns esqueci].

Em grupos indagaram sobre ‘quanto pagamos’. Esses temas mais reservados, tratamos em cada momento de forma apropriada, bem antecipadamente, vendo se há convênios, dialogando muito, vendo contatos-chave. Decidir onde ir parando por critérios como; acolhem bem, segurança, valores, amizades, etc.

Resolvemos trocar a escota da grande por uma de menos atrito, a nossa era de bitola muito larga. O cabo que escolhemos deu perfeito, e era exatamente do mesmo comprimento que o anterior. No olho.

Rimos muito com a tripula provocando o Comandante com o “calma, Henrique”, e sobretudo com um ‘quid pro cuo’ sobre um tal galão de 40 litros que deveria voltar conosco, posto que estava demais no paiol. Foi uma festa à parte! Quase deu gente se mijando a bordo de tanto rir.

Conferimos o que se tinha de rancho e o que se deveria comprar para repor. Descobrimos então que um ‘mamão’ consumiu toda cerveja que eu havia estocado nos paineiros para ir até Recife!! E tomamos muita limonada, bom demais. Decidimos que nas pernas seguintes acomodaremos antes as comidas na geladeira, e destinaremos área específica para as bebidas, e com reposição mais frequente de bebidas para gelar: é bem melhor assim. Tipo: tirou 4 latas de cerveja, põe 4 novas.

Fizemos uma lista resumida de “checkout”, em D, e em D-1? E igualmente de providências iniciais na retomada. Tudo isso constará no “Protocolo U3” e a nova versão [1.1] em 17junho.

Por fim, o registro de quão gigante, capaz, devotado, é o Eduardo Bojunga de Oliveira! Sempre atento a tudo, incansável, inatingível pelo ‘marear’, focado na sua missão, cada aspecto atacado com muita competência, uma ampliação enorme do quesito segurança do projeto e da realização nas melhores condições. Espirituoso. Iniciativa. Fenomenal parceria. Assim, como o César Missiaggia do Volare, e o Paulo Dariva do Boré. Prestativos, atentos, firmes, seguraram a onda, ‘aguentaram’ no osso as leituras de checklist em cada etapa.

 

Assista a edição do Janga Sail Talks com o Uruguaiana 3!

Aproveite e acesse nos links abaixo a edição do Janga Sail Talks Live com a participação do Comandante Henrique Freitas, que falou sobre a Expedição do U3 pelo Brasil e a Refeno 2020.

O programa aconteceu na noite desta quinta-feira, 04 de junho, com condução do Diretor de Vela de Oceano de Cruzeiro, Cristian Yanzer, Comandante do veleiro Vikyng.

Memória do Janga

O Memória do Janga desta semana relembra o 24º Campeonato Brasileiro de Optimist realizado em 1996, no Clube dos Jangadeiros.

Na foto, o pódio gaúcho na competição, com uma dobradinha do Jangadeiros nas duas primeiras colocações. O título do campeonato ficou com Frederico Plass Rizzo. Beto Paradeda foi o vice-campeão e em terceiro lugar ficou André Streppel, do Veleiros do Sul.