Premiação da Regata 75 anos encerra as festividades do aniversário do Jangadeiros

Um clube com tanta tradição na vela nacional e internacional não podia deixar de celebrar o seu 75º aniversário sem uma grande festa náutica. Com o cancelamento da agenda de sábado (3) devido ao mau tempo, todas as regatas comemorativas foram disputadas no domingo. Mesmo com tempo fechado durante boa parte do dia, as provas aconteceram sem problemas. As largadas respeitaram a seguinte ordem: solitário, mista, velejaço, oceano (Microtonner 19, RGS-BRA e ORC-INT) e, por último, os monotipos.

Terminadas as regatas, à noite, a partir das 20h, ocorreu na sede da Ilha a premiação aos vencedores. O evento marcou o encerramento das festividades do aniversário de 75 anos do Jangadeiros. Ao todo, 41 prêmios foram entregues e o CDJ ficou com 22, entre eles o Troféu Edmundo Soares entregue a João Emilio Vasconcellos.

“Essa honraria festeja os ideias de um sócios mais proeminentes que o Clube já teve. Edmundo era alguém que apostava muito nos talentos jovens. Além dos bons resultados, o Troféu reconhece o caráter e todos os atributos que um velajador precisa ter”, descreveu o comodoro, Manuel Ruttkay Pereira, logo antes de entregar o prêmio itinerante a João Emilio.

Emocionado com o troféu, o garoto de 16 anos agradece o Jangadeiros por tê-lo ajudado a se tornar a pessoa que é. “Mesmo quando eu não vinha velejar aqui, quando eu vinha só jogar bola, eu sempre me senti sempre em casa. Com o tempo fui amadurecendo e gostando cada vez mais do clube. Tenho orgulho muito grande de poder representar o CDJ”, contou.

Amigos de João e da mesma faixa etária do garoto, Breno Kneipp e João Luka Moré também ganharam um prêmio. Os dois tiraram primeiro lugar na classe 29er. Breno destacou a união de todos da vela jovem. “Nossa amizade só ajuda. Ficamos muito mais pilhados em saber que um ou outro conseguiu um resultado bom, a gente se sente mais motivado em se superar. É claro que tem competitividade, mas, acima de tudo, é uma geração muito amiga”, relatou.

Entre os mais novos ainda, o destaque ficou por conta de Manoela Pereira da Cunha. A menina ficou no primeiro lugar geral na classe Optimist na categoria estreante. Em seu segundo campeonato, ela já levou uma medalha para casa. “Quando eu recebi o prêmio pensei: ‘meu esforço valeu a pena’. Mas eu fiquei um pouco em estado de choque, na verdade. Gosto de ficar prestando a atenção nos veteranos para ver se eu aprendo um pouco”, destacou, encabulada.

Parabéns a todos os atletas que participaram desta Regata de 75 anos do Jangadeiros! Abaixo, você confere todos os premiados em suas respectivas classes:

Regata em Solitário

Cruzeiro 35

1º) Barco Água Viva – Rodrigo Duarte (CDJ)

Força Livre

1º) Barco Taquion – Fábio Ribas (CDJ)

 

Velejaço

Cruzeiro 20

1º) Barco Águia Real – Peter Nehm (CDJ)

Cruzeiro 23

1º) Barco Alvará – Cid Paim (CDJ)

Cruzeiro 30

1º) Barco Five Stars – Luís Fernando Silveira (ICG)

Cruzeiro 35

1º) Barco Desafio 32 – Reinaldo Roesch (ICG)

Cruzeiro 40

1º) Barco Argo – Olávo Torres (VDS)

Força Livre

1º) Barco Tereza – Niels Rump

 

Regata de Oceano

Microtonner 19

1º) Barco Sophia – Delmar Meinerz (SAVA)

RGS-BRA

1º) Barco Zápeka – Walter Broemberg (VDS)

2º) Barco Tuareg – João Daniel Nunes (CDJ)

ORC-INT

1º)  Barco Dlirium – Darci Rebelo Jr (CDJ)

2º) Barco Kamikaze XI – Hilton Piccolo (CDJ)

3º) Barco Hobart – Airton Schneider (CDJ)

 

Regata de monotipos

Optimist estreantes

Infantil

1º) Lucas Zorzi (CDJ)

Feminino

1º) Manoela Pereira da Cunha (CDJ)

Juvenil

1º) Carlos Eduardo Gliebeler (CDJ)

Mirim

1º) Antonio Porto Claudino (VDS)

Geral

1º) Manoela Pereira da Cunha (CDJ)

2º) Maria Eduarda Claudino (VDS)

3º) Antonio Porto Claudino (VDS)

 

Optimist Veteranos

Mirim

1º) Erick Carpes (VDS)

Infantil

1º) Fernando Rocha (VDS)

Juvenil

1º) Germano Becker Santos (VDS)

Feminino

1º) Luiza Moré (CDJ)

Geral

1º) Germano Becker Santos (VDS)

2º) Pedro Breternitz (CDJ)

3º) Vitor Megiolaro Paim (CDJ)

 

Laser Radial

1º) Henrique Silva Dias (VDS)

2º) João Emilio Vasconcellos (CDJ)

 

Laser Standard

1º) Guilherme Roth (VDS)

2º) Phillip Grochtmann (VDS)

 

29er

1º) Breno Kneipp e João Luka Moré (CDJ)

 

420

1º) Gabriel Lopez e Nicolas Mueller (VDS)

 

Dingue

1º) Carlos Teixeira e Vinicius Flores (CDJ)

 

Hobie Cat 16

1º) João Kraemer e Daniele Capiotti (SAVA)

2º) Mário Dubeux e Karol Bauermann (CDJ)

 

Snipe

1º) Gabriel Kieling e Rodrigo Fasolo (CDJ)

2º) Alexandre Paradeda e Lucas Mazim (CDJ)

 

Troféu Emundo Soares

João Emilio Vasconcellos (CDJ)

Aniversário de 75 anos: relembrar o passado e planejar o futuro

“Nós somos contaminados, como todos vocês, por um vírus que, depois que entra, não sai mais. É o vírus de gostar do Jangadeiros e de todas as opções que ele oferece para quem está aqui”. Foi assim que o Comodoro Manuel Ruttkay Pereira descreveu a relação da sua família com o CDJ. Do mesmo modo que Verônica Ruttkay, mãe de Manuel, esteve presente desde o primeiro aniversário do Clube, hoje ela vê seus bisnetos – a quinta geração da família – aproveitando desde cedo a alegria de fazer parte do clube mais charmoso de Porto Alegre.

Emocionado, o Comodoro também aproveitou para celebrar todos aqueles que ajudaram a construir essa história ao longo dos últimos 75 anos. “Peço que olhem para os lados e homenageiem as pessoas que estão ao redor. Relembrem momentos que passaram com elas porque fizeram o Clube ser o que ele é hoje. Além disso, olhem para cima. Lembrem de quem não está mais entre nós, daqueles que fizeram quase o impossível para que pudéssemos chegar até aqui”, ressaltou ainda.

Mas entre os tantos responsáveis pela trajetória do CDJ, uma pessoa não poderia faltar, como lembra Paulo Renato Paradeda, presidente do Conselho Deliberativo. “Nós devemos toda essa construção maravilhosa à vivência, à visão e ao espírito positivo que Leopoldo tinha sobre tudo. Eu lembro bem, eu era menino ainda, e ia no Clube Iate Brasileiro por volta de 1950. Lá eu vi um desenho dele em que a nossa Ilha já constava no leito do Guaíba. Ele realmente marcou uma época. Além da construção da Ilha, essa irmandade que nos trouxe a esse patamar incrível também é obra sua”, destacou, com os olhos cheios de lágrima e a voz embargada.

Para seguir as celebrações, sócios mais antigos como os irmãos Keller, Arno e Kurt, Claudio e  Lucy Aydos foram convidados a iniciar o canto de feliz aniversário, que depois foi seguido por todos os presentes. Logo em seguida, os associados se dirigiram para a parte externa, próximo às piscinas, para acompanhar um belíssimo show pirotécnico. A confraternização contou também com uma homenagem aos ex-comodoros vivos. Todos eles receberam de suas esposas um pin de ouro em reconhecimento aos seus serviços prestados.

Falando em ouro, uma belíssima gargantilha 18 quilates, cravejada de braziolita e diamantes, foi sorteada pela D’vie Joalheria, tradicional parceira do Clube. A associada Sílvia Jung foi a grande vencedora.Exaltar o presente e planejar o futuro.

75 anos: exaltar o presente e planejar o futuro

 Um grande clube se notabiliza através de seus feitos históricos do passado. Mas é preciso que o presente e o futuro sigam trazendo novas conquistas para que tudo não se perca no tempo. Por isso, os festejos dos 75 anos do Jangadeiros também premiaram o agora, incentivando o surgimento de novos atletas. Na já tradicional honraria entregue aos atletas laureados, os premiados em 2016 foram: Ana Barbachan, Andrei Kneipp, Antonio Rosa, Fernanda Oliveira, Lucas Aydos, Lucas Mazim e Tiago Brito.

Com um ano atípico, sem conseguir viajar muito, Tiago comemorou a segunda colocação no Campeonato Brasileiro do início do ano e contou um pouco do seu principal objetivo para o ano que vem. “Meus treinamentos estão focados para o Mundial de 420, que vai acontecer em dezembro na Austrália. Montei uma programação boa e este reconhecimento do Clube me dá mais força para ir lá e defender o Jangadeiros”, revelou.

Outro que teve um 2016 um pouco diferente foi Antonio, o Totó. Com uma lesão no início da temporada, o jovem não conseguiu competir no nacional de Laser. Mas ele deu a volta por cima e conquistou, em Montevideo, o sul-americano de Standart sub-21. No segundo semestre, vieram mais dois títulos estaduais. “Fiquei bem feliz com o meu desempenho neste ano e, agora, com o fim do semestre na faculdade, vou me dedicar bastante para o Brasileiro de 2017. Minhas férias vão ser só velejar, velejar e velejar”.

Sempre preocupado com o surgimento de novos talentos na vela, Lucas Mazim, o Sorriso, ficou orgulhoso do reconhecimento do Clube pelos seus títulos como atleta, mas preferiu se deter ao belíssimo ano que teve na figura de treinador. “Na Laser, estávamos com uma equipe bem jovem e colocamos todos os competidores entre os dez primeiros no Brasileiro no Rio de Janeiro. E, na Copa da Juventude, o João Emilio (Vasconcellos) sendo campeão e se classificando pro Mundial foi demais. A gente adora o que faz! Velejar e se dedicar aos atletas nos motiva a sempre evoluir”, desabafou.

Por falar em vela jovem, o Clube dos Jangadeiros, por meio do projeto Preparando o Futuro Olímpico, firmado em convênio nº42 , Edital nº5, com a Confederação Brasileiras de Clubes (CBC), passará ainda mais a investir no esporte da alto rendimento com a aquisição de 37 novos barcos e equipamentos. Fernanda Oliveira, primeira mulher a conquistar uma medalha olímpica na vela, falou da importância de ações como essas.

“Foi uma conquista muito grande da nossa comodoria, que vem trabalhando firme para construir o futuro do Clube. Tenho certeza que atitudes como essas incentivam que as crianças comecem no esporte cada vez mais cedo”, disse Fernanda.

Jangadeiros comemora seu 75 anos em grande estilo neste final de semana

O Jangadeiros está em festa e a programação para celebrar os 75 anos do Clube já está definida! No sábado, a partir das 13h, acontece a Regata de Aniversário, com a primeira largada para as classes de Oceano e, em seguida, a de monotipos.

À noite, o jantar baile comemorativo começa às 20h, com direito a muita música com DJ Eduardo Irigaray e um belo show pirotécnico.

Pensa que acabou? No domingo, a partir das 13h, o Guaíba será colorido pelo Velejaço. No final do dia, às 20h, será o momento de confraternização e entrega dos troféus. Venha comemorar conosco!

Clube com DNA vencedor

Em 75 anos, o Jangadeiros conquistou 110 títulos de Campeão Brasileiro em 12 classes diferentes. A instituição ainda organizou e sediou quatro campeonatos mundiais, 11 campeonatos Sul Americanos e 18 campeonatos brasileiros. Participou também de sete Olimpíadas: Montreal, Los Angeles, Sidney, Atenas, Pequim, Londres e Rio de Janeiro. Em Pequim, conquistou a Medalha de Bronze na classe 470, com a dupla Fernanda Oliveira e Isabel Swan, primeira medalha olímpica da vela feminina do Brasil.

O Clube ganhou ainda nove títulos mundiais em quatro classes, três medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze em Jogos Pan-americanos, venceu por duas vezes o Campeonato do Hemisfério Ocidental da classe Snipe e ganhou por 36 vezes o Campeonato Sul Americano em 8 classes de barco. Criou também uma das mais equipadas escolas de vela do Brasil – a Escola de Vela Barra Limpa, hoje com 40 anos e berço de formação de campeões nacionais e internacionais.

Continuando a tradição do Clube, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan foram classificadas este ano para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Para seguir incentivando a qualificação dos seus atletas, recentemente o Jangadeiros foi buscar, junto à Confederação Brasileira de Clubes, uma expressiva verba para investir em seus novos competidores – o projeto “Preparando o Futuro Olímpico”. Os primeiros equipamentos já estão chegando e serão usados na Escola de Vela Barra Limpa e na preparação de jovens velejadores para as classes olímpicas. Dos 27 Clubes que conquistaram a verba, o projeto do Clube porto-alegrense foi o melhor avaliado, com 41,25 pontos de 44 possíveis.

Comodoria

– Manuel Ruttkay Pereira (Comodoro)

– Pedro Antônio Pereira Pesce (Vice-Comodoro Administrativo)

– Antônio Joaquim Machado (Vice-Comodoro de Obras e Patrimônio)

– Alexandre Paradeda (Vice-Comodoro Esportivo)

– Günther Staub (Vice-Comodoro de Desenvolvimento e Marketing)

Jantar baile de 75 anos do Jangadeiros terá sorteio de joias

Está definida a chapa que vai concorrer às eleições para a Comodoria

Já está definida a nominata da chapa que vai concorrer às eleições para a Comodoria no biênio 2017/2019. A votação acontece no próximo sábado, dia 10 de dezembro, no Pavilhão Edgar Siegmann (Sede do Continente). A primeira chamada ocorre às 8h e segunda chamada às 9h, com término às 16h.

Confira os nomes:

  • Comodoro: Manuel Antonio Ruttkay Pereira
  • Vice-Comodoro Administrativo: Pedro Antonio Pereira Pesce
  • Vice – Comodoro de Esportes:  Rodrigo Porto Castro
  • Vice-Comodoro de Obras e Patrimônio: Antonio Joaquim Machado
  • Vice-Comodoro de Desenvolvimento e Marketing: Günther Reginaldo Staub

 

 

Clube dos Jangadeiros em luto

Em nome da comodoria e sócios do Clube dos Jangadeiros, nos unimos a este momento de dor da história do esporte brasileiro pela perda trágica de tantos atletas, membros da comissão técnica da Associação Chapecoense de Futebol e profissionais de imprensa neste trágico acidente que entristece o País.

Na vela, costuma-se dizer que um barco pode até sumir na linha do horizonte, mas ele nunca terá, de fato, desaparecido, apenas o perdemos de vista. Suas conquistas e virtudes seguem intactas.

Definidos os 15 novos nomes do Conselho Deliberativo

Como de praxe, o último sábado do mês de novembro foi dia de Eleições de Renovação de 1/3 do Conselho Deliberativo no Clube dos Jangadeiros. Com um quórum de cerca de cem associados, foram definidos os 15 novos nomes que farão parte da gestão com mandato até novembro de 2019. Confira a lista completa dos titulares e suplentes e os votos recebidos.

Conselheiros titulares e número de votos
Artur Pereira Filho – 80
Jose Francisco Flores Lisboa – 73
Paulo B.Arruda dos Santos – 65
Jose AntonioI  de Lemos – 64
WighardArweMuhle – 61
Luiz AmericoHaiml  – 59
GüntherReginaldo  Staub – 58
Ralph StarbuckJohnstone – 57
Ruben Daniel Castiglioni – 57
Helio Faraco de Azevedo – 54
Newton Mario Gualdi – 54
Conselheiros suplentes e número de votos
Gilberto de Carvalho – 47
Pedro Luiz Boletto – 43
Luiz Fernando Schramm Pereira – 40
Luiz Francisco Gerbase – 38

 

Campeão na ORC-INT e na RGS-BRA, Jangadeiros fecha o ano com cinco títulos estaduais

O último final de semana de etapas válidas pelo calendário da Federação de Vela do Rio Grande do Sul (Fevers) trouxe ótimos resultados para o Clube dos Jangadeiros. A temporada foi encerrada com as últimas regatas dos barcos de oceano e tanto na classe ORC-INT, com o San Chico 3 quanto na RGS-BRA, com o Abaquar, os atletas do CDJ saíram campeões.

“Este, sem dúvida, foi o melhor ano do San Chico 3. Já em janeiro fomos vice-campeões brasileiros, terceiro no Sul-americano, segundo lugar na Semana de Vela de Ilha Bela e agora, fechando 2016, ganhamos o Estadual. Sempre conseguimos estar entre os primeiros”, conta o comandante do SC3, Francisco Freitas.

A conquista na classe ORC-INT do campeonato gaúcho de Vela de Oceano teve uma atração especial entre a tripulação, o atleta olímpico Samuel Albrecht, o Samuca. “Sua presença foi muito importante, ele dividiu conosco suas experiências e ajudou em cada uma das posições”, confidencia Xico.

Apesar de o ano estar em sua reta final o San Chico 3 ainda tem uma agenda movimentada. A ideia é ainda fazer três treinos antes do réveillon visando o Circuito Atlântico Sul, que acontece em janeiro. Além disso, nas regatas em homagem aos 75 anos do Clube, que acontecem no próximo sábado (3) e domingo (4), a tripulação campeã estadual será substituída por alguns membros do barco Tempest e alguns cruzeiristas do Jangadeiros.

Lucas Mazim, o Sorriso, campeão da RGS com o Abaquar também avaliou o Estadual de Oceano. “Uma experiência única para mim. Foi a primeira vez que viajei no leme de um barco de oceano, mas com a experiência que trouxe do monotipo mais a ajuda do Paulinho Ribeiro, técnico da Fernanda Oliveira, que já foi dono do barco e conhecia muito da sua regulagem, e de outros velejadores experientes, como o Renê Garrafielo, foram fundamentais para esta conquista”.

Com estes dois títulos, o Clube dos Jangadeiros fecha o ano de 2016 com cinco conquistas estaduais. Além dos triunfos na Vela de Oceano, o próprio Lucas Mazim foi campeão de Snipe, ao lado de Alexandre ParadedaBreno Kneipp e Ian Paim também subiu no lugar mais alto do pódio na classe 29er e Antônio Rosa, o Totó, venceu no Laser Standart.

Totó foi outro que falou da emoção de ter vencido o Estadual na sua classe. “Fiquei muito feliz pelo titulo, por ter competido com velejadores muito experientes e de alto nível e mesmo assim saindo com a vitoria! Foram em torno de 20 barcos em água sobre condições de vento que foram bem difíceis, o que tornou a vitoria mais saborosa”, finaliza.

Parabéns a todos atletas que, em mais um ano, colocam o nome do Jangadeiros em destaque no cenário da vela nacional!

Jangadeiros está mais equipado!

Começaram a chegar nesta semana os novos equipamentos e materiais esportivos que fazem parte do projeto Preparando o Futuro Olímpico, firmado em convênio nº42 , Edital nº5, com a Confederação Brasileiras de Clubes (CBCf).

“Os botes servirão para auxiliar os instrutores das classes 29er, Laser e Optimist em seus treinamentos com os atletas. O projeto prevê ainda a chegada de mais 26 barcos para a classe Optimist, 6 para a 29er e mais 5 para a Laser”, explica o Coordenador Esportivo e responsável técnico do CDJRodrigo Aquino.

 

Noite do OP: festa comemora os ótimos resultados em 2016

No Clube dos Jangadeiros, a Flotilha da Jangada é o ponto de partida do jovem na vela. É onde os pequenos começam a ter seus primeiros contatos com as competições e aprender os valores que só o esporte pode ensinar. A Noite do OP, festa da classe Optimist, que aconteceu na última sexta-feira (18), reuniu parte desses nossos promissores atletas, seus pais, instrutores, membros da comodoria e demais associados para celebrar um 2016 de resultados fantásticos.

Conforme lembra Átila Pellin, técnico da Flotilha, o ano foi bem marcante, com números muito positivos neste final de ciclo para alguns dos meninos. “Este grupo de jovens, que está completando 15 anos de idade e, a partir de agora alçará novos voos, teve ótimos resultados. No Brasileiro, fomos segundo, terceiro e quinto, o que para clubes é algo bem expressivo. Além disso, fomos a melhor Flotilha do país e conseguimos a tríplice coroa, algo que ninguém nunca tinha conseguido. Na seletiva nacional, fomos campeões geral nos veteranos, no feminino das veteranas e ainda tivemos um vencedor estreante”, completa.

Dois desses jovens, que completaram 15 anos e mudarão de classe em 2017, foram homenageados durante a festa e ganharam o Troféu Gabriel Kern: Giovanne Pistorello e Guilherme Plentz. Apesar de não terem participado de muitas regatas neste ano, eles ficaram felizes em representar o Clube no Mundial. Mesmo com a dificuldade de conseguir conciliar a escola com as competições, garantem que com força de vontade e dedicação, mais a ajuda dos pais, vão fazer ainda melhor na próxima temporada.

“Vou dar o meu melhor no ano que vem na 29er e vou fazer o possível para conseguir me manter bem nos treinos e nos estudos. É difícil, mas se esforçando é possível”, conta Pistorello.

“Meus pais apoiam muito também e isso ajuda a fazer essa balança. Lembro do ano passado, quando eu não estava muito bem no colégio, minha mãe me ajudava a estudar para que minhas notas melhorassem”, complementa Plentz.

Todo esse auxílio dos responsáveis pelos jovens é muito importante. Não à toa, “Optipais” e “Optimães” foram homenageados também na Noite do OP. Para Cláudia Balestrin, capitã da Flotilha da Jangada, o papel dos pais é fundamental. Afinal, são eles que trazem seus filhos para treinar quatro vezes por semana, que incentivam e dão o suporte. “Nós somos todos uma equipe. Nós temos uma rede de mães, porque entendemos que um dos fatores que podem fazer com que uma criança desista de velejar é que seus pais não se juntem à flotilha”, completa.

Homenagens, entrega de brindes aos convidados e um belo show ao vivo. Tudo isso e muito mais marcou a festa de final de ano do Optimist. Uma classe que é mais que uma classe. É, o início de tudo. Da formação, da disciplina, do senso de equipe e, ao mesmo tempo, do momento de também se aprender a tomar decisões sozinho. Ou, como prefere definir a pequena Manoela Pereira da Cunha, estreante na classe: “É onde começamos a sentir que, no barco, podemos estar em qualquer lugar do mundo”.